A Secretaria Municipal de Administra&ccedil;&atilde;o de Jacobina, no Piemonte de Diamantina, investiu R$ 486 mil no aluguel de doze totens de seguran&ccedil;a, entre 11 de mar&ccedil;o e 31 de dezembro de 2024. O valor pago equivale a R$ 40.510 por aparelho. Ao Bahia Not&iacute;cias, a secret&aacute;ria de Administra&ccedil;&atilde;o do munic&iacute;pio, Silvana Barberino, afirmou que a negocia&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou ap&oacute;s uma sugest&atilde;o de um agente da Guarda Municipal.

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&ldquo;Houve uma visita da guarda municipal em alguns estados, em alguns eventos. E o nosso integrante da Guarda conheceu esse equipamento, achou bem funcional e trouxe a proposta para a gest&atilde;o municipal. [Estamos] Andando com essa proposta isso no final de 2022, in&iacute;cio de 2023&rdquo;, detalhou.

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Ao Bahia Not&iacute;cias, o diretor da Helper Tecnologia, Edison Endo, detalhou que, diferente do Sistema de Reconhecimento Facial da Secret&aacute;ria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do Estado, o totem possui o monitoramento 360&deg; por v&iacute;deo, atendimento a emerg&ecirc;ncias e envio de alertas &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. A empresa divulgou ainda que, em outras cidades brasileiras, como Cotia e Diadema, em S&atilde;o Paulo, os &iacute;ndices de ocorr&ecirc;ncias criminais foram reduzidos em at&eacute; 36% nas &aacute;reas de instala&ccedil;&atilde;o dos totens.&nbsp;

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A gestora da pasta de Administra&ccedil;&atilde;o de Jacobina conta ainda que a contrata&ccedil;&atilde;o do sistema inclui a instala&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o dos totens pelo per&iacute;odo definido. Apesar dos benef&iacute;cios, os totens espalhados em 12 pontos da cidade, sendo quatro deles na sede, quase dois meses ap&oacute;s a homologa&ccedil;&atilde;o da licita&ccedil;&atilde;o, ainda seguem em fase de instala&ccedil;&atilde;o.

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&ldquo;Como eles t&ecirc;m a patente do equipamento, a gente fez uma um contrato de inexigibilidade, e efetuamos toda a negocia&ccedil;&atilde;o. Estamos na fase de implanta&ccedil;&atilde;o dos equipamentos, de instala&ccedil;&atilde;o do centro de monitoramento, mas ainda n&atilde;o est&aacute; funcionando.&rdquo;

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MEIO MILH&Atilde;O POR NOVE MESES?&nbsp;

Assinado em 11 de mar&ccedil;o de 2024, o contrato entre a Prefeitura de Jacobina e a empresa Helper teria a dura&ccedil;&atilde;o de 09 meses e 20 dias, sendo 291 dias corridos. No momento desta publica&ccedil;&atilde;o, a fornecedora dos totens afirma que &ldquo;o sistema est&aacute; instalado e passando por ajustes e configura&ccedil;&otilde;es finais&rdquo;, tendo restado apenas 230 dias para o final do aluguel dos totens.&nbsp;

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Em termos de administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, o excepcional tempo de contrato definido pela Prefeitura de Jacobina diz respeito ao princ&iacute;pio de Responsabilidade Fiscal, onde o poder p&uacute;blico municipal se exime de formar d&iacute;vidas para gest&otilde;es futuras. Em ano eleitoral, a administra&ccedil;&atilde;o do prefeito Tiago Dias Ferreira limitou o aluguel dos totens &agrave; sua pr&oacute;pria gest&atilde;o, sem garantia de renova&ccedil;&atilde;o para os anos seguintes.&nbsp;

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Sobre o tema, Silvana Barberino ressalta que o equipamento de seguran&ccedil;a &eacute; um benef&iacute;cio para o turismo e impulsionamento econ&ocirc;mico municipal e que &ldquo;a manuten&ccedil;&atilde;o disso no futuro, &eacute; sem d&uacute;vida, um grande ganho&rdquo; para a sociedade jacobinense. No entanto, isso n&atilde;o &eacute; uma garantia.&nbsp;

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&ldquo;Todos os contratos, at&eacute; pela nova lei [Lei complementar n&ordm; 101], eles podem ser aditados. Isso n&atilde;o quer dizer que o pr&oacute;ximo gestor venha fazer, mas na &eacute;poca que a gente fez o contrato, j&aacute; existia uma quest&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria, um planejamento. Eu n&atilde;o posso fazer uma d&iacute;vida para outro gestor assumir, mas nesse caso no caso de investimento da guarda municipal, ele foi mapeado e est&aacute; dentro do escopo&rdquo;, detalha.&nbsp;

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Atualmente, Tiago Dias (PCdoB) aparece como pr&eacute;-candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o no munic&iacute;pio.&nbsp;

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FORTALECIMENTO DA GUARDA MUNICIPAL&nbsp;

A contrata&ccedil;&atilde;o desse sistema, por meio da Prefeitura, tamb&eacute;m faz parte de um crescente processo de fortalecimento da Guarda Municipal em Jacobina. Com aumento de viaturas e de efetivo de trabalhadores, hoje cerca de 100 guardas atuam efetivamente na cidade e outros 60 est&atilde;o em treinamento.&nbsp;

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&ldquo;A guarda municipal Jacobina, quando foi criada para resguardar o patrim&ocirc;nio p&uacute;blico, ent&atilde;o [atualmente] ela sai desse contexto de apenas resguardar o patrim&ocirc;nio p&uacute;blico. Ela vai para a rua proteger o cidad&atilde;o, dar seguran&ccedil;a ao cidad&atilde;o, oriental cidad&atilde;o, inclusive a guarda municipal hoje &eacute; munida de armamento. Ent&atilde;o ela sai um pouco desse contexto, porque a seguran&ccedil;a p&uacute;blica, na verdade, n&atilde;o &eacute; somente &eacute; uma obriga&ccedil;&atilde;o do estado&rdquo;, detalhou Silvana.&nbsp;

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E como parte deste processo de centraliza&ccedil;&atilde;o da seguran&ccedil;a p&uacute;blica no munic&iacute;pio, os registros captados pelos totens de seguran&ccedil;a em doze pontos da cidade&nbsp;devem ser de uso restrito da Guarda Municipal, a partir da central de controle na sede do &oacute;rg&atilde;o.&nbsp;

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&ldquo;Logicamente que, com o comando da Pol&iacute;cia Militar, a gente tem um relacionamento muito bom. A gente tem uma interlocu&ccedil;&atilde;o entre os comandantes, com a delegada da [Pol&iacute;cia] Civil. Enfim, a gente tem um bom relacionamento, mas esse projeto, esse programa, ele &eacute; um processo &#39;startado&#39; pelo Munic&iacute;pio&rdquo;, alega. E completa: &ldquo;Ent&atilde;o, n&atilde;o existe assim uma liga&ccedil;&atilde;o direta, mas eles caso necessitem, logicamente, ser&atilde;o cedidas imagens&rdquo;.&nbsp;

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O processo de centraliza&ccedil;&atilde;o da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica nos munic&iacute;pios tamb&eacute;m foi fortemente impulsionado pelo Projeto de Lei 10291/18, que altera Estatuto Geral das Guardas Municipais e reconhece a Guarda Civil Metropolitana (GCM) como um &oacute;rg&atilde;o de seguran&ccedil;a p&uacute;blica. O PL foi aprovado em 2022.

Em meios aos baixos &iacute;ndices de aprova&ccedil;&atilde;o na atual gest&atilde;o, liderada por Tiago Dias (PCdoB), o ex-prefeito de <a href="http://bahianoticias.com.br/tags/jacobina">Jacobina</a>, Leopoldo Passos, lidera a corrida eleitoral no munic&iacute;pio. &Eacute; o que aponta o levantamento contratado pelo Bahia Not&iacute;cias junto &agrave; empresa S&eacute;culus An&aacute;lises e Pesquisas.&nbsp;

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Com rela&ccedil;&atilde;o a atual gest&atilde;o de Tiago Dias, o prefeito foi aprovado por 20,50% dos eleitores e desaprovada por 70,99% dos mun&iacute;cipes. Outros 8,51% n&atilde;o souberam ou n&atilde;o opinaram. A pesquisa ouviu 617 eleitores entre os dias 01 e 02 de maio de 2024 e tem margem de erro de 3,93% para mais ou para menos e 95% de intervalo de confian&ccedil;a. O levantamento est&aacute; registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob n&deg;BA-09918/2024.

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CEN&Aacute;RIO ELEITORAL&nbsp;

Em pergunta espont&acirc;nea, quando n&atilde;o s&atilde;o apresentados os nomes dos candidatos, o atual prefeito aparece com 11,22% das inten&ccedil;&otilde;es de voto contra 43,71% de Leopoldo. Em terceiro lugar, a candidata Mariana Oliveira apareceu em 10,06% das respostas. Luciano apareceu com 0,77% das inten&ccedil;&otilde;es de voto e Valessio Brito com 0,19%. Outros 14,70% n&atilde;o votariam em nenhum e 19,34% n&atilde;o souberam ou n&atilde;o opinaram.&nbsp;

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No cen&aacute;rio estimulado, quando s&atilde;o apresentados os nomes dos candidatos, Leopoldo Passos surge com 54,35%, contra 17,60% de Mariana Oliveira e 15,09% de Tiago Dias. 8,51% dos jacobinenses n&atilde;o votariam em nenhum candidato e 4,45% n&atilde;o souberam ou n&atilde;o opinaram.&nbsp;

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Em uma pergunta sobre as previs&otilde;es de vit&oacute;ria dos candidatos, 60,93% do eleitorado respondeu que, independentemente das inten&ccedil;&otilde;es de voto, Leopoldo Passos deve ganhar a elei&ccedil;&atilde;o &agrave; prefeitura. 7,35% dos mun&iacute;cipes responderam Mariana Oliveira e 13,73%&nbsp;responderam Tiago Passos, atual prefeito. 17,99% n&atilde;o souberam ou n&atilde;o responderam.

Um grupo de 15 crian&ccedil;as foram deixadas sozinhas em uma van de transporte escolar, em estrada vicinal da zona rural de Jacobina, no norte baiano. A van, que estaria quebrada, foi deixada pelo motorista, que saiu em busca de ajuda. O caso ocorreu nesta segunda-feira (06).

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Segundo informa&ccedil;&otilde;es da TV S&atilde;o Francisco, afiliada da TV Bahia, as crian&ccedil;as estavam chorando e aparentavam desespero com a situa&ccedil;&atilde;o. As crian&ccedil;as, que saiam da escola em dire&ccedil;&atilde;o ao distrito de Junco, foram encontradas por uma moradora da regi&atilde;o.&nbsp;

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O local onde o carro ficou parado era escuro e com muito mato ao redor. Ficava a 6 km do destino final. Ap&oacute;s uma falha mec&acirc;nica no ve&iacute;culo, o motorista havia sa&iacute;do para buscar ajuda ap&oacute;s o ve&iacute;culo apresentar um problema mec&acirc;nico. Enquanto isso, uma crian&ccedil;a de 10 anos teria ficado &ldquo;tomando conta&rdquo; das demais. Ap&oacute;s a chegada da primeira moradora, outros moradores locais foram ao local para cuidar das crian&ccedil;as at&eacute; a chegada de outro transporte.

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A reportagem, a Secretaria Municipal da Educa&ccedil;&atilde;o e Cultura (SMEC) de Jacobina disse que notificou a cooperativa respons&aacute;vel pelo transporte escolar e criou uma comiss&atilde;o para investigar os fatos que levaram o motorista e a monitora a n&atilde;o estarem no ve&iacute;culo, deixando os alunos descuidados.

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A Coopimonte, por sua vez, negou descaso por parte do motorista e argumentou que a chuva provocou um problema mec&acirc;nico no ve&iacute;culo. Segundo a cooperativa, o carro teria ficado parado por menos de meia hora. Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; monitora, eles alegaram que a funcion&aacute;ria havia faltado ao trabalho por quest&atilde;o de sa&uacute;de, mas isso n&atilde;o havia sido comunicado aos superiores.&nbsp;

Notícia

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