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CPI é instaurada em Ibiassucê para investigar suposta perseguição política a servidores

Por Redação

CPI é instaurada em Ibiassucê para investigar suposta perseguição política a servidores
Foto: Divulgação

Uma bomba política abalou os alicerces do município de Ibiassucê nesta última sexta-feira (10), com a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar uma onda de perseguições políticas que estariam assolando a cidade. 

 

Segundo as denúncias subscritas por 7 dos 9 vereadores da casa, o prefeito Emanuel Fernando Alves Cardoso, conhecido como Nando Cardoso (MDB), teria usado seu cargo como instrumento de retaliação contra dezenas de servidores públicos e prestadores de serviço. As rescisões contratuais teriam sido a punição para aqueles que não apoiaram a atual gestão se alinhando com pré-candidato adversário.

 

Informações chegadas ao Bahia Notícias apontam que os relatos são graves: contratos com vigência até o final deste ano estão sendo rescindidos da noite para o dia, funcionários surpreendidos por ordens unilaterais e sem justificativa plausível e, até mesmo, contratação de substitutos sem os devidos procedimentos legais.

 

"Demitiram uma professora e uma monitora de crianças com autismo e TDAH em um final de semana, até onde vai a vingança deste prefeito? São casos que a gente fica perplexo, um assessor jurídico da prefeitura convocando servidores para ir até seu escritório de advocacia para perguntar em quem votar, para saber se demite ou permanece no cargo", declarou Waldir Marcos, um dos vereadores que liderou o movimento pela abertura da CPI.

 

Além das preocupações levantadas pelas denúncias, a falta de diálogo por parte do prefeito também foi um elemento-chave que impulsionou a criação da CPI. O prefeito havia sido convocado há um mês para prestar esclarecimentos na Câmara, porém ignorou completamente a convocação, deixando os vereadores sem alternativa senão tomar medidas mais drásticas.

 

“Nós não vamos permitir que o medo e a coerção silenciem nossa voz, que a corrupção e o nepotismo prevaleçam sobre a vontade do povo. Estamos unidos em nossa determinação de restaurar a integridade, a transparência e a justiça em nossa cidade.”, acrescentou o presidente da casa, vereador Tadeu Prates. 

 

O próximo passo da CPI é a formação de comissão com poderes amplos para investigar os fatos, incluindo a capacidade de convocar testemunhas para prestar depoimento e de determinar o acesso a documentos e registros da prefeitura, sendo os andamentos certamente monitorados de perto pela população local e por órgãos fiscalizadores.