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Após tombamento, terreiro de candomblé no Recôncavo busca regularizar espaço: "queremos mais garantias", diz pai de santo

Por Camila São José / Francis Juliano

Terreiro de candomblé de Cachoeira
Foto: Divulgação

Um terreiro de Candomblé em Cachoeira, no Recôncavo, teve o tombamento como patrimônio nacional homologado. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (20). Em fevereiro passado, o ilê Axé Icimimó Aganju Didê foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

O terreiro, que completará 100 anos em 2026, foi criado por Mãe Judith, yalorixá que liderou o espaço por vários anos. Ao Bahia Notícias, Pai Duda de Candola, sacerdote do local, disse que a meta agora é conseguir a regularização fundiária do terreiro, uma forma de dar mais garantias legais.

 

“Esse tombamento nos protege, mas queremos ainda a regularização da terra para conseguir mais garantias legais”, disse Pai Duda de Candola. Entre 2018 e 2019, o espaço foi alvo de tentativas de invasão do espaço por uma empresa de celulose.

 

Situado na localidade da Terra Vermelha, zona rural de Cachoeira, o terreiro é guiado por Xangô, orixá associado à justiça. Segundo Pai Duda de Candola, o processo de tombamento teve início em 2012.

 

Dois anos depois, o estado da Bahia o reconheceu como patrimônio imaterial da Bahia. No ano passado, uma lei municipal também deu ao terreiro o título de patrimônio histórico, cultural e imaterial de Cachoeira.