Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Interior

Notícia

Morte de adolescente cigana na Bahia completa um ano; caso segue em segredo de Justiça

Por Redação

Adolescente cigana Hyara Flor
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Completa um ano neste sábado (6) a morte de Hyara Flor Santos Alves. A adolescente, de 14 anos, foi vítima de um disparo de arma no dia 6 de julho do ano passado em Guaratinga, na Costa do Descobrimento. O marido da vítima – também adolescente, de 16 anos – foi logo apontado como autor dos disparos. Os dois eram casados conforme uma tradição da comunidade cigana em que faziam parte.

 

O jovem foi indiciado pelo ato infracional análogo ao crime de feminicídio. Ele ainda não foi localizado mesmo após expedição de um mandado de busca e apreensão, informou a TV Santa Cruz. Um mês após o ocorrido, um laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) concluiu que o disparo foi desferido de forma acidental pelo cunhado da adolescente, um garoto de nove anos.

 

A posição foi contestada pela família de Hyara Flor, que chegou a contratar um perito, que apresentou outro lado contrariando o do DPT. Eles afirmam que a morte da adolescente se deu por vingança, uma vez que um tio da jovem mantinha um relacionamento extraconjugal com a sogra da adolescente.

 

Em março deste ano, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) pediu para que fosse analisados laudos de perícias complementares, e uma decisão judicial acatou a solicitação. O processo segue em segredo de Justiça por se tratar de um caso que envolve menor infrator e vítima menor/incapaz.