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Conselho de Administração da Petrobras soube que regras foram omitidas em parecer

Conselho de Administração da Petrobras soube que regras foram omitidas em parecer
Foto: Reprodução/ TV Globo
O Conselho de Administração da Petrobras foi informado, em 2008, que regras sobre a compra da refinaria em Pasadena, nos EUA, não estavam no parecer que orientou o órgão a decidir pela aquisição da usina dois anos antes. Ata de uma reunião do grupo consultivo datada em 20 de junho de 2008, obtido pelo Jornal Nacional, revela que "não constou do resumo executivo a informação sobre a cláusula Marlim", que garantia um lucro de 6,9% por ano à sócia da Petrobras na refinaria, a empresa Astra Oil, independente das condições de mercado. A ausência da cláusula foi apontada pela presidente Dilma Rousseff, à época presidente do Conselho, como um dos motivos que a levou a votar a favor da compra, atualmente considerada superfaturada e alvo de investigação da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União. A estatal pagou, no total, US$ 1,18 bilhão pela refinaria, quando, em 2005, a mesma usina custava US$ 42,5 milhões. Dilma havia afirmado, em nota, que, se soubesse do teor das cláusulas, elas "seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho".