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PR: UM PARTIDO COMPLICADO

Por (Cíntia Kelly)

A confusão em que se tornou a entrada oficial do PR no governo do Estado deixa uma coisa clara: o PR é um partido complicado. Era comandado por João Leão, que viu seu reinado ruir quando o deputado José Carlos Araújo tomou-lhe a presidência como condição para entrar no partido. Tempos depois, foi a vez de Zé Carlos sentir-se preterido dentro do PR por conta da entrada do senador César Borges, cuja condição para fazer parte da legenda era presidi-la. Então, desde o início do PR foi um tomando o lugar do outro. Resultado: o PR é hoje um partido partido. Uma turma capitaneada por César Borges indicou para ocupar uma secretaria no governo o ex-deputado Pedro Alcântara. Uma outra parte, incluindo deputados federais e estaduais, quer Elmar Nascimento, que desde agosto do ano passado aderiu ao governo Wagner. Ao site, Pedro Alcântara confidenciou e jurou - creio que de pés juntos - que tem a intenção de voltar a ser deputado estadual. Segundo disse, o povo de Juazeiro clama por isto. O momento ideal seria este, caso Elmar fosse alçada ao cargo de secretário. Pedro é o primeiro suplente da coligação DEM/PR/PP. Há quem diga que Elmar cavou sua sepultura - isto junto a César Borges e seus próximos - quando deu um "perdido" em César durante jantar em Brasília. Comentou-se, à época, que Elmar teria desistido do jantar em solidariedade a Zé Carlos Araújo, que não foi convidado ao banquete. Apesar das informações de que Rui Costa, secretário de Relações Institucionais, e o governador Wagner têm preferência por Alcântara, foi com Elmar que o governador viajou juntinho na semana passada ao interior.