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Com receio, partidos da oposição querem barrar PRB da coligação proporcional

Por Bruno Luiz / Lucas Arraz

Com receio, partidos da oposição querem barrar PRB da coligação proporcional
Presidente do partido na Bahia, Tia Eron rechaçou tentativa | Foto: Ag. Câmara

Partido comandado na Bahia pela deputada federal Tia Eron, o PRB tem sido preterido na base do prefeito ACM Neto (DEM) quando o assunto é coligação proporcional. O Bahia Notícias apurou que os partidos da oposição ao governador Rui Costa (PT) dispostos a fazer o chapão não querem coligar com a sigla da Igreja Universal, tanto por receio do potencial eleitoral dos seus candidatos a deputados federais quanto por rejeição à ideia de fazer escada à legenda. De acordo com informações obtidas pelo portal, confirmadas por um nome muito próximo ao prefeito de Salvador e que acompanha as negociações, o PRB tem atualmente três candidatos com potencial para conseguir cadeiras na Câmara dos Deputados. São os casos da própria Tia Eron, Márcio Marinho – esses concorrendo à reeleição – e o ex-chefe de gabinete de Neto, João Roma, disputando pela primeira vez, com a bênção não só da igreja, mas também do democrata. O trio, segundo as contas eleitorais feitas pela oposição, deve receber, cada um, mais de 100 mil votos. No entanto, essa votação individual seria capaz de eleger, pela legenda, apenas dois deles. A estimativa é que, para que os três obtenham vagas na Câmara, necessitem de cerca de 160 mil votos. Assim, a quantidade de sufrágios que fica sobrando nessa conta viria, justamente da coligação. No entanto, há um receio de que os outros candidatos a deputado federal lançados pela legenda, que serviriam como gordura eleitoral para inflar a quantidade de votos da proporcional, acabem retirando vaga de deputados de outros partidos já dados como eleitos. A ideia é de que, como eles teriam votos da igreja, seus potenciais eleitorais crescem. A questão toda se resume dessa forma: as outras siglas acabariam servindo de trampolim para o PRB, algo que eles não querem. O BN apurou também que essa situação envolvendo a proporcional foi um dos fatores que impediu o partido de fugir para a base do governador Rui Costa. Lá, a ideia de acontecer o mesmo que pode receiam os integrantes do grupo de Neto não foi bem aceita. Em entrevista ao Bahia Notícias, Tia Eron rechaçou a iniciativa daqueles que querem barrar a legenda a proporcional. “É um mito perverso que se dá muito grande. O PRB sempre teve duas vagas de mandato. Quem diz uma coisa dessas não quer ver o PRB crescer”, rebateu.