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Caso Isabela Conde: Justiça condena a 10 anos de prisão ex-namorado da fisioterapeuta

Por Redação

Caso Isabela Conde: Justiça condena a 10 anos de prisão ex-namorado da fisioterapeuta
Foto: Marina Silva

O ex-namorado da fisioterapeuta Isabela Oliveira Conde, vítima de 68 facadas dentro de um veículo na Avenida Bonocô, em Salvador, (relembre aqui) e o executor do crime foram considerados culpados e condenados à prisão pelo júri, nesta segunda-feira (22).  Fabio Vieira e Alex Pereira dos Santos foram condenados por tentativa de feminicídio. O júri foi composto por três homens e quatro mulheres e durou mais de dez horas.

 

Os réus Fábio e Alex foram condenados a 10 anos, 8 meses e 7 dias de reclusão, com todas as qualificadoras: feminicídio, motivo torpe, meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima. Vão cumprir pena no regime semi-aberto.

 

O representante da vítima, o advogado criminalista Levy Moscovits, disse que a tese da defesa era de que o júri não aceitasse o feminicídio e concordasse que os réus tentaram apenas lesionar a vítima. Não tendo havido a intenção de matar.

 

“Depois de muitas horas de júri, o conselho de sentença, composto pelos jurados, deliberou pela condenação dos réus por tentativa de feminicídio. Diante disso, sentindo que a justiça foi feita, que fique a mensagem de que a sociedade baiana não tolera feminicídio e violência doméstica contra a mulher”, ressaltou Moscovits. No entanto, o advogado ainda pretende recorrer da decisão para rediscutir a Dosimetria e regime de cumprimento de pena.

 

Durante o júri, Isabela pediu para ser ouvida sem a presença dos réus. “Deus me deu a vida de volta. Agradeço a ele, à justiça, aos meus advogados, a minha família e amigos e que acreditaram que é possível se fazer justiça. Mesmo diante de tamanha crueldade, é preciso se manter em pé e ter forças para seguir. Fábio não me matou porque Deus permitiu que eu estivesse aqui hoje”, afirmou a fisioterapeuta.

 

RELEMBRE O CASO
O crime aconteceu na noite de 28 de fevereiro, primeiro dia de carnaval na capital baiana em 2019. Isabela havia deixado o expediente no hospital onde trabalhava, quando encontrou com o mandante do crime, Fábio, que foi buscá-la no trabalho.