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Bahia sobe uma posição, mas fica em 17º em Ranking de Competitividade de Estados

Por Leonardo Almeida

Bahia sobe uma posição, mas fica em 17º em Ranking de Competitividade de Estados
Foto: Morgana Sampaio / GOVBA

Apesar de ter melhorado o desempenho em relação ao ano passado, a Bahia ocupou apenas a 17ª colocação entre as 27 unidades federativas no Ranking de Competitividade de Estados. Os baianos subiram uma posição em comparação a 2021, estando entre os três estados nordestinos que melhoraram sua colocação na classificação. O ranking leva em consideração 10 pilares considerados fundamentais para a gestão pública: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

 

Em relação apenas ao Nordeste, a Bahia ficou em 5º lugar entre os 9 estados da região, mantendo a mesma posição de 2021. O nordestino mais bem colocado no ranking geral foi a Paraíba (12º), na qual subiu duas posições em relação ao ano passado. Em seguida aparece o Ceará (13º), que foi o líder do Nordeste na última edição e acabou perdendo uma colocação no ranking.

 

Entre os destaques negativos da Bahia se destacam o Potencial de Mercado (25º), Educação (24º) e Segurança Pública (23º). Além disso, o levantamento apontou as questões de Sustentabilidade Social e Ambiental como algo a ser chamado atenção no estado.

 

As maiores quedas da Bahia foram em Educação e Meio-Ambiente, ambos com queda de quatro posições. A última vez que o estado alcançou a meta estipulada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi em 2011, há mais de 10 anos. Em relação a Sustentabilidade, a Bahia vem se destacando no desmatamento da Mata Atlântica, derrubando 49 campos de futebol por dia e liderando o desflorestamento em 2022 (veja mais aqui).

 

Na Segurança Pública, apesar das mortes terem diminuído, a Bahia se manteve como o estado mais violento do Brasil no primeiro semestre deste ano, contabilizando 2.630 mortes violentas ao longo do período (relembre aqui).

 

Entre os aspectos positivos analisados pelo estudo, a Bahia ganha destaque, principalmente, pela Solidez Fiscal (4º), Eficiência da Máquina Pública (6º) e Capital Humano (10º). O ranking também destacou o potencial do estado em relação aos setores de Inovação e Infraestrutura.

 

Sobre a Solidez Fiscal, houve uma variação positiva de oito posições em relação ao último levantamento. O estudo destaca que o índice de liquidez, a “saúde” financeira do Estado, atualmente é o melhor do Brasil, subindo cinco colocações sobre 2021. Outro grande destaque para a Bahia ficou dentro da Eficiência da Máquina Pública, com a produtividade de magistrados e servidores do judiciário ficando na primeira posição entre os estados.

 

Vale destacar que, segundo dados recebidos pelo Bahia Notícias, os investimentos com o Poder Legislativo, Poder Judiciário, Funções Essenciais à Justiça e Saúde aumentaram nos últimos sete anos. Em contrapartida, os gastos em áreas como Segurança Pública, Educação, Cultura e Assistência Social diminuíram (veja mais aqui).

 

METODOLOGIA DO RANKING

A metodologia do ranking foi elaborada a partir de amplo estudo de um índice internacional e de literatura acadêmica especializada sobre o assunto. Além disso, são levados em consideração 86 indicadores de abrangência nacional e atualização periódica. A construção do ranking contou com duas etapas: Tratamento de dados e ponderação dos indicadores e pilares.

 

Confira o peso dos Pilares: 

  1. Segurança Pública: (13,3%)
  2. Infraestrutura: (12,5%)
  3. Sustentabilidade Social: (12,0%)
  4. Solidez Fiscal: (11,5%)
  5. Educação: (11,4%)
  6. Sustentabilidade Ambiental: (8,8%)
  7. Eficiência da Máquina Pública: (8,2%)
  8. Capital Humano: (8,1%)

 

De acordo com os organizadores, o ranking possui 4 aplicações latentes:

  • É uma ferramenta de avaliação da Administração Pública;
  • É um sistema de incentivo para os líderes públicos;
  • É uma ferramenta de diagnóstico e de auxílio na escolha das prioridades;
  • É uma ferramenta de promoção de boas práticas.