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Luiz Felipe D'Ávila rechaça apoio de Amoedo a Lula e fala em 'traição'

Por Redação

Luiz Felipe D'Ávila rechaça apoio de Amoedo a Lula e fala em 'traição'
Foto: Montagem / BN

O candidato derrotado do partido Novo, Luiz Felipe D'Ávila, rechaçou a declaração de voto do correligionário e fundador da legenda liberal, João Amoêdo, que optou pelo apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais (veja aqui).

 

Em seu Twitter, neste sábado (15), D'Ávila disse que a posição de Amoêdo é "uma traição aos valores liberais", ao Novo, assim como "a todas as pessoas que criaram um partido para livrar o Brasil do lulopetismo".

 

Acusando o campo político ao qual Lula e o Partido dos Trabalhadores integra de criar "males ao Brasil", o empresário provocou o colega a deixar sua legenda: "Pega o boné e vai embora. Você não representa os valores liberais".

 

A postura do candidato derrotado foi a mesma adotada pela sigla, que emitiu uma nota criticando Amoêdo. No comunicado, a agremiação diz que é "absolutamente incoerente e lamentável" o apoio. 

 

De acordo com o Novo, o posicionamento do fundador não representa o quadro de filiados e vai contra o que defendem. A nota, que acusa Lula de financiar ditaduras e protagonizar escândalos de corrupção, também ressalta que Amoedo não faz mais parte do corpo diretivo do partido desde 2020.

 

NOVO HAVIA LIBERADO
Apesar do tom crítico, em 3 de outubro, um dia após o primeiro turno, em uma carta aberta, o diretório nacional do Novo liberou todos os filiados a votar no segundo turno "de acordo com sua consciência" e com os "valores e princípios partidários". 

 

Afirmando ter trabalhado para oferecer uma "alternativa" para a polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), a sigla defendeu um posicionamento "totalmente contrário ao PT e ao lulismo".

 

COMO SE DEU O APOIO DE AMOÊDO
Nas palavras de Amoêdo, ditas neste sábado (15), a indicação de voto em Lula se dá pela "conclusão de que o atual presidente apresenta um risco substancialmente maior" ao país. 

 

Embora tenha indicado um voto nulo inicialmente, ele disse que a mudança se deu pelas recorrentes ameaças de Bolsonaro à democracia, uma delas foi a recente declaração sobre alterar a composição do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

O candidato à presidência em 2018 ainda comparou as medidas com manobras já realizadas por líderes autocráticos como Hugo Chávez, na Venezuela, e Viktor Orbán, na Hungria.

 

“Bolsonaro confirmou ser não apenas um péssimo gestor, como já prevíamos, mas também uma pessoa sem compaixão com o próximo. Ele é incapaz de dialogar, de assumir suas responsabilidades e não tem compromisso com a verdade. É um governante autocrático que se coloca acima das instituições”, disse Amoêdo.

 

Segundo ele, mesmo dando esse apoio, as críticas feitas ao petista estão mantidas e a sua posição em um possível governo do ex-presidente será de oposição.

 

"No dia 30, farei algo que nunca imaginei. Contra a reeleição de Jair Bolsonaro, pela primeira vez na vida, digitarei o 13. Apertar o botão ‘confirma’ será uma tarefa dificílima. Mas vou me lembrar do presidente que debochava das vítimas na pandemia, enquanto milhares de famílias choravam a perda de seus entes queridos", concluiu Amoêdo.