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Hilton Coelho indica que PSOL não deve integrar governo de Jerônimo Rodrigues

Por Lula Bonfim / Leonardo Costa

Hilton Coelho indica que PSOL não deve integrar governo de Jerônimo Rodrigues
Foto: Lula Bonfim / Bahia Notícias

Apesar de participar do conselho político governista de Jerônimo Rodrigues (PT), na segunda-feira (7), o PSOL não vai compor a gestão a partir de 2023. Isso foi o que afirmou o deputado estadual reeleito, Hilton Coelho, na tarde desta terça-feira (8). Para ele, há uma série de políticas que devem implementadas pelo governador eleito Jerônimo, mas até o momento o petista não deu um sinal verde, o que impede o apoio da sigla nos próximos quatro anos.

 

“As perguntas são: o governo do Estado vai enviar para esta Casa [Assembleia Legislativa]um projeto desfazendo a aprovação do PL que permite a privatização da Embasa? O Governo vai apresentar um programa contra o genocídio da nossa juventude negra? O Governo vai fazer reforma agrária  nas terras devolutas do Estado, que foram griladas pelo grande latifúndio do agronegócio do Estado da Bahia? O Governo vai desfazer o projeto de destruição do nosso trem, implementando o trem regional? Vai ter retomada do Derba [Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia] e da EBDA [Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A.]? Nós vamos ter outra política ambiental que privilegia o meio ambiente e a agroecologia das milhares de famílias e povos originários, como quilombolas e indígenas, em detrimento do grande latifúndio e da mineração?”, questionou Hilton.

 

O psolista ainda ressaltou que, neste momento, não vê interesse no governador eleito de colocar em prática as proposições da sigla. “Eu não acredito que o Governo refaça todas essas políticas. Por isso, eu vejo que não tem lastro político para a participação do PSOl, porque teríamos que nos calar diante de todas essas situações que são incontornáveis como temas fundamentais para a política da Bahia”, disse.     

 

Hilton pontou que o apoio do PSOL durante a campanha foi para impedir o “retrocesso na Bahia” e que se futuramente houver diálogo sobre as pautas, o diretório estadual poderá repensar o apoio.

 

“A sinalização foi dada durante toda a campanha. O nosso candidato, que foi Kleber Rosa, fez todos esses questionamentos. E publicamente não foi dada nenhuma posição de mudança. Então, nesse sentido, não acreditamos que haja possibilidade. Entretanto, é óbvio que se existir um compromisso real do Governo em implementar essa plataforma, nós poderemos discutir a nossa entrada no governo, monitorando a execução”, completou.

 

No segundo turno das eleições 2022, o PSOL decrarou apoio a Jerônimo Rodrigues (relembre aqui)