Confira o que já se sabe sobre o OVNI abatido pela Força Aérea dos Estados Unidos
Por Redação
Alguns dias após o exército dos Estados Unidos derrubar um balão chinês que sobrevoava, sem autorização, a costa leste do país, um novo objeto não identificado entrou no espaço aéreo estadunidense. Na tarde desta sexta-feira (11), o OVNI foi abatido por forças militares quando sobrevoava o estado do Alasca.
Segundo o porta-voz da Casa Branca, John F. Kirby, o exército realiza ao longo do dia uma operação para buscar os destroços do objeto a fim de descobrir a origem dele.
O presidente Joe Biden foi informado sobre a existência do objeto pela primeira vez na noite da última quinta-feira (9). De acordo com o porta-voz, o assunto foi levado ao presidente assim que o Pentágono teve informações suficientes.
Na sequência, caças F-35 do exército dos Estados Unidos foram enviados para chegar perto do objeto e coletar mais informações. Na manhã seguinte, uma segunda operação de identificação aérea foi feita pelos caças, mas as duas tentativas foram "limitadas".
A operação conseguiu identificar que o objeto era "mais ou menos do tamanho de um carro pequeno" e que "não era semelhante em tamanho ou forma" com o balão chinês que foi abatido na costa da Carolina do Sul no início de fevereiro.
O governo também revelou que o OVNI abatido parecia não conseguir se "automanobrar", ou seja, não acelerava, freava ou mudava de direção, sendo levado por ventos predominantes. "O primeiro [balão] foi capaz de manobrar, demorar, desacelerar, acelerar. Ele era muito proposital", disse Kirby.
Ainda conforme as informações, a maior preocupação do governo em relação ao objeto era a altitude que ele sobrevoava: cerca de 12 mil metros, mesmo nível em que aeronaves de transporte aéreo de passageiros trafegam. A ordem de Joe Biden para abater o objeto teria sido motivada por isso, com justificativa de ser uma ameaça ao tráfego aéreo civil.
O objeto foi abatido por um míssil AIM-9X emitido por um caça modelo F-22. Os destroços caíram na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá. No entanto, o porta-voz aponta que estão dentro dos limites aéreos e terrestres dos EUA.