“Não tem bom pagador sem dinheiro”, diz Quinho sobre aumento dos professores e enfermeiros
Por Leonardo Costa
Escolhido para disputar a presidência da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), o prefeito de Belo Campo, Quinho (PSD, em entrevista ao Projeto Prisma, podcast de política do Bahia Notícias, na tarde desta segunda-feira (13), falou sobre a falta de recursos para o aumento dos professores e enfermeiros.
“O aumento dos professores e dos enfermeiros é uma luta importante das categorias. Não tem bom pagador sem dinheiro”, afirmou.
Na oportunidade, o gestor pontuou a necessidade de reajuste na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e um novo pacto federativo, para que aconteça a descentralização de recursos para estados e municípios. “Há 20 anos, estamos sem reajustes na tabela SUS. Uma consulta de um médico pela tabela é doze reais e setenta e cinco centavos, uma cirurgia de vesícula é cento e cinquenta e sete reais, não existe, não tem quem faça. Com uma equipe de saúde da família, o gasto é em torno de cinquenta mil reais, mas você recebe vinte e quatro mil. Então você vai empurrando”, detalhou o gestor.
“Nos últimos quatro anos, um recurso que era para vir de forma ordinária, nós recebemos 5 ou seis vezes. São dos Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social]. É um problema do Governo Federal e do Estado também. Isso é injustiça social. Tem que ter freio de arrumação. Isso é uma pauta municipalista. O novo pacto federativo engloba toda essa situação. Se nós tivéssemos um aumento de 24,5% , que hoje é a distribuição tributária da União para os municípios, para 30%, nenhum prefeito vai a Brasília com o pires na mão” Ele vai abraçar um deputado, senador”, acrescentou.