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"Não tem histórico de posição racista", diz Davidson sobre Piau; cargo na Subesb ainda será analisado

Por Mauricio Leiro

"Não tem histórico de posição racista", diz Davidson sobre Piau; cargo na Subesb ainda será analisado
Foto: Reprodução / Blog do Anderson

Após a divulgação da condenação criminal envolvendo Emilson Piau (veja mais) e a exoneração do cargo de Assessor Especial, código Das-2, na Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), o presidente do PCdoB na Bahia, Davidson Magalhães, se manifestou. O mandatário da legenda ressaltou que o militante do partido "não tem histórico de posição racista".

 

"Como presidente do partido, conheço ele de militância de mais de 30 anos, marcado pelo comprometimento pela luta contra a discriminação. É um militante antigo e destacado. Quanto à gestão, não tínhamos informação sobre esse episódio. Não vou entrar no mérito do episódio, tem muitas versões, mas tem uma decisão judicial. Ele pagou por esse episódio. Podemos cometer um erro, pagar pelo erro. Errou e é excluído de qualquer processo de luta?", questionou Davidson. 

 

Ao Bahia Notícias, Magalhães indicou também que a chegada dele na Sudesb ainda será discutida. A Uesb afirmou que Piau continua à disposição do governo do estado, onde deverá assumir um novo cargo, sendo o novo chefe de gabinete da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).

 

Davidson ressaltou que o partido não sabia da ação, mas questionou o momento em que caso veio à tona. "É muita coincidência que isso apareça agora. Agora aparece essa situação. Ele pagou pelo processo e não tem uma trajetória e histórico de posição racista. Ele sempre foi combatente quando tínhamos mais dificuldades, da época da ditadura para cá. A trajetória dele é notícia. Ele é funcionário público, professor da universidade. Existem interesses oportunistas. Levantados agora. Na política não tem coincidências", disse.

 

"É um processo de decisão, se ele foi cometido e configura, além de reafirmado. Não existe isso na nossa sociedade, tem crimes que pessoas são ressocializadas. Tem informação de processo, no Brasil sabemos como são tratados. Tem uma decisão judicial. Vamos analisar", completou.