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"O PDT é independente, não está fechado para nada", diz Félix sobre possíveis entraves para federação com o PSB

Por Gabriel Lopes

"O PDT é independente, não está fechado para nada", diz Félix sobre possíveis entraves para federação com o PSB
Félix Mendonça Jr., deputado federal pela Bahia | Foto: Divulgação

Diante das discussões para uma eventual federação entre os partidos PDT e PSB, o deputado federal e presidente do PDT na Bahia, Félix Mendonça Jr., ressalta a posição de "independência" da sua legenda no Estado ao minimizar eventuais entraves para o andamento do processo já que as siglas estão em campos opostos na política local. Ao Bahia Notícias, o parlamentar garantiu que o PDT não está subordinado ao União Brasil ou ao PT, que há 16 anos comanda a Bahia.

 

"Eu digo que o PDT é um partido independente, o PDT não não está fechado para nada. Ele decide por si próprio, com todo respeito aos outros, maiores inclusive. Mas nós não estamos subordinados nem ao União Brasil e nem ao PT. Claro que nós podemos aliar com qualquer um. Hoje estamos aliados com Bruno Reis que a gente acha que é a melhor opção para Salvador, e permanece assim. Não quer dizer que a gente seja subordinado a ele. Agora eu vi na entrevista de Lídice [da Mata, presidente do PSB] que ela disse que não há hipótese de sair do [grupo do] PT, ou seja, de sair do candidato de lá. E isso não existe do lado de cá, a gente analisa porque o PDT não se sente subordinado a ninguém", disse em entrevista na última semana.

 

Ainda no tema federação, Félix avalia que o desenho PSB-PDT não deve vingar até as eleições de 2024. Para ele, a soma de forças entre os dois partidos não é tão importante para as eleições municipais do ano que vem, mas sim para o pleito nacional de 2026.

 

"Eu acho muito difícil acontecer uma federação antes 2024, até 2024. Pode até acontecer após 2024, porque a federação vai ser importante para as eleições nacionais, de governador, deputados, senadores, de 2026. Agora não, agora para eleição de prefeito não será tão importante a federação. Claro que a gente inicialmente pode fazer um grupo, um bloco partidário pra poder atuar junto em Brasília como se fosse uma experiência para a federação. Eu acho importante porque nós não podemos também ter 30 partidos no Brasil", aponta.

 

Durante a entrevista, o deputado também falou sobre os trabalhos em Brasília, a disputa pela prefeitura de Salvador e o cenário político em Lauro de Freitas. Confira na íntegra aqui.