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Moro repudia fala de Lula e afirma que pode gerar risco a familiares

Por Nicole Angel, de Brasília

Moro repudia fala de Lula e afirma que pode gerar risco a familiares
Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O senador Sérgio Moro (UNIÃO-PR) fez uma declaração nesta terça-feira (22) repudiando a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falando que pensava em se vingar do ex-juiz. A fala de Lula foi feita durante uma entrevista ao portal 247.

 

Durante a conversa, Lula relembrou o período em que esteve preso em Curitiba e fez comentários grosseiros sobre Moro. O senador afirmou que a fala do presidente pode colocar ele e sua família em risco e repudiou a linguagem utilizada por Lula.

 

"Nunca levei pro lado pessoal, eu nunca ofendi. Quando o presidente utiliza essa linguagem ofensiva, de baixo calão, ao meu ver ele gera até um certo risco pessoal para mim, para minha família. Falam muito do tal do discurso de ódio.", declarou Moro em entrevista à CNN Brasil.

 

Além disso, Moro questionou se essa não seria uma forma de desviar o foco das falhas do governo federal e criticou a gestão de Lula.

 

"O presidente está se vingando da população brasileira porque o governo não está apresentando resultados. Houve um crescimento econômico pífio em decorrência do grande descontrole fiscal do governo”, avaliou Moro.

 

Além disso, o ex-juiz defendeu sua atuação na Lava Jato e destacou que a condenação de Lula não foi uma decisão tomada somente por ele, mas sim por nove magistrados. "Lula foi condenado por nove magistrados, não foi somente eu. No tribunal em Porto Alegre, três juízes mantiveram a sentença. E depois essa decisão foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, por outros cinco magistrados”, afirmou o ex-juiz.

 

"Houve sim a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, o STF nunca disse que Lula era inocente ou que ele teria sido absolvida das responsabilidades”, concluiu Sérgio Moro.

 

PLANEJAMENTO DE ATENTADO

Após os dois episódios, a Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22), a Operação Sequaz. A corporação descobriu que o PCC planejava sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o senador Sergio Moro (União) e um promotor de Justiça. Os mandados são cumpridos nos estados de Roraima, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Distrito Federal.

 

De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná.