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Edvaldo Brito conta que Paulo Magalhães Jr. convidou prefeitura para diálogo na CCJ: "Se não vier, eu renuncio"

Por Leonardo Almeida

Edvaldo Brito
Foto: Bahia Notícias

Membro da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final (CCJ) da Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Edvaldo Brito (PSD) revelou qual é a sua “condição” para renunciar seu espaço na cadeira e contou que não existe “prazo” para deixar o espaço. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, Edvaldo Brito afirmou que renunciará o cargo caso a prefeitura de Salvador não esteja aberta ao diálogo.

 

“No Direito existe uma coisa chamada termo e condição. Termo quando você tem uma data e condição é quando você coloca um ‘se’. O meu é condição. O presidente da CCJ, Paulo Magalhães Jr., ficou de convidar um corpo técnico do poder executivo para que nós possamos dialogar . Ou seja, ele demorou para fazer isso e a coisa começou a se deteriorar a cada minuto. Eu disse ‘ótimo’, mas se não vier uma pessoa para esse diálogo eu renuncio. Eu estou nessa condição”, disse Edvaldo.

 

“A Câmara não mudou nada. O prefeito tem a maioria que esmaga qualquer iniciativa da minoria. Como exemplo, cito o projeto da capoeira nas escolas que foi aprovado em diversas fases, até mesmo pelos deputados governistas, mas acabou vetado pelo prefeito. Ao voltar para a Câmara, esses mesmos deputados votaram a favor do veto do prefeito. A Câmara vive um momento triste. Se o prefeito disser 'mata', a maioria diz 'esfola'”, completou.

 

Na última segunda-feira (3), em pronunciamento na Câmara Municipal, o vereador fez um “desabafo” e criticou as decisões do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União) em relação a propostas aprovadas pela CMS. Na ocasião, Edvaldo ameaçou renunciar ao cargo na CCJ e reclamou dos vetos serem sempre acatados pela maioria dos vereadores da Casa.

 

“Dói nas minhas vísceras ver meus ancestrais todos eles conspurcados nas suas memórias porque há um veto inopinado que traz nesta casa depois de ter passado na CCJ e em todas as outras, e vetam sem maior justificativa. Ou vem uma pessoa conversar ou vou renunciar à minha posição na CCJ. Eu não sou palhaço, não sou moleque, não sou analfabeto, e, portanto, não vou me submeter a esse tipo de achincalhe”, disse o vereador Brito no seu pronunciamento.