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Governo da Bahia retira apoio e ingressos do TCA e da Concha podem ficar mais caros

Por Redação

Teatro Castro Alves
Foto: Divulgação / Funceb

Os ingressos para eventos no Teatro Castro Alves e na Concha Acústica, ambos no Centro de Salvador, estão mesmo mais caros. Os espaços, administrados pela Secretaria Estadual da Cultura (Secult-BA) e pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), retiraram o desconto no aluguel, que vinha sendo concedido pelo governo baiano como forma de ajudar artistas e produtores culturais a se recuperarem dos impactos negativos da pandemia de Covid-19.

 

Durante alguns meses, um desconto de 50% vinha sendo oferecido e o percentual da arrecadação bruta dos eventos, que era de 10%, estava em 5%.

 

De acordo com produtores culturais, o motivo do aumento no valor dos shows vem devido à retirada do apoio. Agora, os profissionais da área afirmam não ter outra opção senão repassar os custos para o valor dos ingressos e, consequentemente, para os consumidores do setor cultural.

 

Com a pandemia, a área de cultura e de eventos foi a primeira a interromper suas atividades e a última a retomá-las. Ainda segundo representantes do setor, esse é um processo que ainda vem acontecendo, tendo em vista que ainda há grandes dificuldades que demandam tempo, mais apoio e políticas públicas por parte do poder público.

 

A decisão coincide com o fatídico incêndio que acometeu o Teatro Castro Alves, provocando o cancelamento de apresentações e interrompendo a programação do equipamento. Até o presente momento, não há informações sobre quando o TCA voltará a funcionar normalmente.

 

Em nota, a Fundação Cultural do Estado, órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA), informou que o desconto em 50% do valor de uso do Teatro Castro Alves (TCA) e Concha Acústica, foi dado durante o período pandêmico como uma forma de amenizar as perdas financeiras de artistas e produtores culturais àquela época, dentre outras medidas tomadas pela gestão. 

 

“Com o fim da pandemia e das restrições sanitárias, a Fundação Cultural, que gere o Complexo do TCA, decidiu retomar o valor cheio da pauta dos equipamentos públicos, de modo a não prejudicar a manutenção dos mesmos. Ao manter o desconto, estaríamos diante de uma perda de receita de pouco mais de R$1 milhão ao ano. 

 

Reiteramos, ainda, que a Associação Baiana dos Produtores de Eventos – a Abape, não compareceu a uma reunião junto à dirigente da Fundação Cultural do Estado, Piti Canella, marcada para o dia 27 de março de 2023, para tratar “dos novos rumos para o Setor Cultural e de Eventos na Bahia”, conforme pauta anunciada pela Associação.

 

Em sua trajetória enquanto produtora cultural por mais de 30 anos, a dirigente da Funceb, Piti Canella, se solidariza com os artistas e produtores por entender o mercado, porém é imprescindível que se mantenha a qualidade estrutural e de pessoal de todo Complexo do Teatro Castro Alves.”