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Ajudante de Bolsonaro diz que "resgate" de joias milionárias começou com pedido do ex-presidente

Por Redação

Jair Bolsonaro e Mauro Cid
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A operação para tentar recuperar as joias sauditas que estavam retidas na alfândega do Aeroporto de Guarulhos teria sido iniciada com um pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com depoimento do ex-ajudante de ordens Mauro Cid à Polícia Federal, ele teria sido informado dos presentes retidos pela Receita Federal em dezembro de 2022, e foi orientado a checar a regularização dos itens.

 

Segundo o Blog de Andréia Sadi, do g1, no depoimento, Cid afirmou que não houve ordem de recuperação do presente por parte do ex-presidente, mas sim uma solicitação. Mauro Cid era ajudante de ordens de Bolsonaro no período em que foi solicitado o resgate dos presentes sauditas.

 

Após o pedido do ex-presidente, Cid teria entrado em contato com Júlio César Vieira Gomes, então secretário especial da Receita, que confirmou que havia um pacote retido e que já havia um pedido de liberação dos itens datado de novembro de 2021, em nome do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

 

No depoimento, Cid afirmou que Júlio César o orientou sobre como deveria ser feito o documento para solicitar à Receita a retirada do presente, inclusive sobre quem deveria assinar o pedido. A maior parte das tratativas aconteceu por meio do WhatsApp, de acordo com o ex-ajudante de ordens.

 

Segundo Cid, esta ocasião foi a primeira vez que a ajudância de ordens acionou a Receita Federal para pedir a incorporação de bens ao ex-presidente, mas que era comum que ele buscasse presentes para Bolsonaro em todo o país.