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IBGE confirma previsão da ministra Simone Tebet sobre queda da inflação oficial

Por Edu Mota, de Brasília

Imagem supermercado
Foto: Folhapress

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, estava certa. Em audiência nesta semana realizada pelas comissões de Infraestrutura e Desenvolvimento Regional do Senado, ela afirmou que a inflação oficial ficaria abaixo da estimativa inicial. Na manhã desta sexta-feira (12), o IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, que foi de 0,61%.

 

Segundo o IBGE, o índice oficial que mede a inflação brasileira ficou 0,10% abaixo da taxa de 0,71% registrada em março. No ano, o IPCA acumula alta de 2,72% e, nos últimos 12 meses, de 4,18%, abaixo dos 4,65% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2022 a variação havia sido de 1,06%.

 

Os produtos alimentícios registraram alta de 0,61% em abril, após queda de 0,07% em março, como mostrou o IBGE nesta sexta-feira. Nos produtos não alimentícios, foi registrada alta de 0,50%, desacelerando em relação ao resultado de 0,87% observado em março.

 

Na audiência da terça-feira (9) no Senado, a ministra Simone Tebet disse que sua previsão sobre a redução da inflação se baseava em previsões do mercado financeiro, e não em antecipação de informações reservadas. Realmente o mercado havia projetado no início desta semana a queda do IPCA, mas a redução não chegou a ser na medida que era aguardada pelos analistas de instituições financeiras.

 

O Boletim Focus do Banco Central, que concentra as estimativas de mais de 100 analistas de instituições do mercado, saiu na última segunda-feira (8) com previsão para o IPCA de 2023 cedendo de 6,05% para 6,02%, após cinco semanas de alta. O Focus antecipou a tendência de queda do indicador, entretanto, o mercado esperava um avanço de 0,54% na base mensal e de desaceleração a 4,10% na anual, e os números oficiais mostraram uma inflação mensal de 0,61% e 4,18% na anual.

 

Em relação aos índices regionais medidos pelo IPCA, todas as áreas tiveram alta em abril, como mostrou o IBGE. A maior variação foi na cidade de Campo Grande (0,89%), em função do aumento da energia elétrica residencial (6,11%), enquanto em Salvador esse índice ficou em 0,50% (em abril a variação da inflação havia sido de 0,44% na capital baiana). A menor variação foi registrada em Recife (0,16%), influenciada pelas quedas da gasolina e nos consertos de automóveis.

 

Já no cálculo da inflação acumulada nos últimos 12 meses, a cidade de Salvador desponta com o segundo maior índice entre as 16 capitais pesquisadas pelo IBGE (5,18%, abaixo apenas de São Paulo, com 5,18%). No ano de 2023, a capital baiana registra inflação de 2,87%, a quarta maior, atrás apenas de Vitória (3,03%), Goiânia (2,91%) e São Paulo (2,88%). 

 

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 1º de março a 29 de março de 2023 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

 

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