Voluntários da igreja do Bonfim denunciam perseguição a reitor da basílica
Por Victor Hernandes
Os voluntários da Basílica Santuário da Igreja do Bonfim denunciaram que o reitor do templo, Padre Edson Menezes, está sendo perseguido por alguns membros da irmandade da igreja. A denúncia veio após a ”Irmandade da Basílica do Senhor do Bonfim” produzir na última quinta- feira (25), um edital onde solicita reunião emergencial, para limitar algumas ações administrativas, sociais e religiosas do padre.
Além das mudanças, o documento realizado pela irmandade proíbe que o sacerdote realize coletas de doações dos fiéis. Criadas e lideradas pelo o padre, as lojas que vendem acessorios e objetos religiosos de devoção ao Senhor do Bonfim, receberam também um pedido de fechamento imediato.
O Bahia Notícias teve acesso ao documento, que ainda limita o religioso de utilizar o nome, símbolos, marca e imagem da igreja na impressão, confecção de camisas e adereços, além da comercialização desses itens.
Padre Edson Menezes está à frente da Basílica do Senhor do Bonfim há 16 anos. O templo religioso é um dos mais populares entre baianos, turistas e devotos. Uma das principais marcas da Basílica é a presença do sincretismo religioso.
Neste ano, o vigário chamou atenção na internet por falar sobre tolerância religiosa durante uma missa. A declaração do padre viralizou nas mídias digitais e ele ficou conhecido pelos seus discursos de respeito às religiões.
Em favor do padre Edson, alguns paroquianos e fiéis da basílica, lançaram nas redes sociais, um movimento denominado de “#SomosTodosPadreEdson”. O movimento já tem mais de 100 seguidores, que defendem a permanecia de Edson Menezes na igreja.
O Bahia Notícias procurou o líder religioso para saber seu poscionamento sobre o assunto, mas ele preferiu não se pronunciar.