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Parada LGBT+ de São Paulo 2023 cobra políticas de proteção social para comunidade

Por Redação

Parada LGBT+ de São Paulo 2023 cobra políticas de proteção social para comunidade
Foto: Felipe Siston / ONU Brasil

A 27ª edição da Parada LGBT+ de São Paulo acontece neste domingo e, após celebrar o “voto com orgulho” em 2022, chama a atenção para a luta pela proteção social da comunidade LGTQIAPN+, exigência de direitos negados, além da celebração da diversidade. 

 

O tema escolhido para 2023 é  “Queremos políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade”. Com isso, a Parada espera conscientizar a sociedade sobre os direitos da população LGTQIAPN+, por diversas vezes barrados por políticas públicas destinadas exclusivamente para indivíduos heterossexuais e cisgêneros. 

 

“Chegou a hora de a Parada ser um instrumento para evidenciar os diversos dilemas vividos pela população LGBT+, que se encontra em situação de rua, com a falta de moradia e empregos, pobreza e exclusão social”, afirma Claudia Garcia, presidenta da Associação da Parada LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), em entrevista ao Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Para Claudia, é fundamental discutir respostas e soluções para a fragilidade da política de assistência social quando se trata do público LGBT+, um grupo que se encontra muitas vezes em situação de vulnerabilidade social.

 

PROGRAMAÇÃO

Ao todo, 19 trios elétricos participarão da Parada 2023. Eles farão o tradicional percurso entre a Avenida Paulista e a Praça Roosevelt, no centro de São Paulo. Entre os destaques musicais deste ano estão Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Pocah, Majur, Thiago Pantaleão, Márcia Pantera e Salete Campari.

 

A novidade entre os trios será a estreia do carro com as ONGs do movimento de luta contra a Aids.

 

Outro destaque deste ano será a realização de um FlashMob em homenagem à artista Kaká Di Polly, drag queen que morreu em janeiro deste ano. Di Polly ficou conhecida por se deitar na Avenida Paulista em 1997 para que a primeira Parada Gay acontecesse. No FlashMob deste domingo, todas as drags que estiverem na Paulista vão se deitar à frente do primeiro trio elétrico para um registro fotográfico.

 

Os organizadores desta edição também anunciaram a acessibilidade na Parada. A Secretaria da Pessoa com Deficiência da cidade de São Paulo, em parceria com a APOLGBT-SP, preparou uma área elevada para pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes. Será um ponto de encontro e descanso. Além disso, poderem se encontrar e descansar. Além disso, será feito o cordeamento para que pessoas com deficiência possam acompanhar a marcha ao longo de todo o trajeto.