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Em Salvador, Damares Alves participa de ato em solidariedade à vereadora que foi alvo de agressões

Por Flávia Requião

Em Salvador, Damares Alves participa de ato em solidariedade à vereadora que foi alvo de agressões
Foto: Divulgação

A senadora Damares Alves (DF), secretária Nacional do Mulheres Republicanas, detalhou, nesta segunda-feira (3), que a sua presença no ato público na Câmara Municipal de Salvador (CMS) foi para tranquilizar as mulheres, mostrando que podem ir para trabalhar na política sem medo. 

 

“O recado não é só para Salvador, é para a Bahia, para que as mulheres se envolvam com partidos e nosso partido está chamando elas. Estamos lançando agora nos próximos dias uma campanha ‘Tome Partido’ para trazermos mais mulheres para a política. O objetivo geral é trazer mais mulheres para a política”, esclareceu.

 

A senadora e outras 16 parlamentares e autoridades de todo o Brasil participaram hoje de um debate, em solidariedade a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) que sofreu agressões racistas. O evento também cobrou das instituições que o caso não passe impune. Além disso, houve conversas sobre violência política contra a mulher e combate ao racismo nas estruturas do poder público e da sociedade.

 

“O que a gente fez hoje, além de ser um ato de solidariedade, foi pedagógico. Foi a gente dizer que a mulher precisa vir para o processo político sem medo. Muitas mulheres têm medo de vir por causa disso, do constrangimento, da briga, da confusão e a gente está mostrando que agora existe uma lei que protege a gente contra essa violência política. Então o ato foi para dizer, não tenham medo do processo político, venham que a lei protege, nós temos partidos no Brasil inteiro se organizando para proteger mulheres”, declarou a senadora.

 

Damares ainda explicou que Brasília já se envolveu no caso de Ireuda e está cobrando respostas.

 

“Temos um ato de repúdio no Senado, um ato na Câmara, mas como o processo está aqui já na mão do Ministério Público, o que nós vamos fazer com o nosso jurídico é acompanhar o andamento do processo. Cabe ao Ministério Público a investigação agora”, afirmou.

 

DENÚNCIA

No último dia 12, Ireuda foi agredida por servidores da educação após a aprovação do reajuste de 8% nos salários. O projeto de lei do Executivo foi aprovado por unanimidade.

 

Com a violência, a vereadora fez uma denúncia ao Ministério Público da Bahia que foi acolhida pela promotora de Justiça Sara Gama, que coordena o Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres, do MP-BA (veja aqui).