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Em Brasília, Bruno Reis diz que reforma tributária pode colocar arrecadação das cidades em risco

Por Edu Mota, de Brasília / Flávia Requião

Foto: Weleson Nascimento
Foto: Weleson Nascimento

O gestor municipal de Salvador, Bruno Reis (União), declarou, em conversa com o Bahia Notícias, na noite desta terça-feira (4), em Brasília, que a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) quer adiar a votação da reforma tributária por colocar em risco a arrecadação das cidades.

 

“Somos a favor de uma reforma tributária, é importante para o país, mas essa, especificamente, que coloca o risco da diminuição da arrecadação dos municípios e tira a nossa autonomia, nós impulsionamos o contrário”, declarou o prefeito baiano.

 

Bruno detalhou que a FNP pediu ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que a votação da matéria fosse adiada no Congresso. Segundo o prefeito, Lira respondeu que caso haja quórum e os votos necessários para aprovação da reforma, ela será colocada em pauta ainda nesta semana, e ainda teria sugerido que os prefeitos apresentassem sugestões que pudessem de alguma forma trazer salvaguardas aos municípios.

 

“Nós apresentamos sugestões e quando o texto saiu se quer nós fomos chamados para conversar. A Frente Nacional não foi chamada para essa conversa, como foram os governadores, por exemplo, como foram outros segmentos. Então efetivamente a forma também traz uma preocupação. É óbvio que a gente quer o melhor para o país, estamos aqui para apoiar a reforma e esperamos que ela possa atender a cidade, o que não dá mais é para os municípios diminuírem a sua arrecadação e cada vez mais ter atribuições e responsabilidades”, disse.

 

O prefeito declarou que ainda não sabe quais impactos nos impostos a mudança traria para a capital baiana, por não ter as definições das alíquotas. No entanto, segundo ele, “partir do momento que a gente perde a nossa autonomia arrecadatória, isso contraria o que está na constituição, coloca em xeque o pacto federativo, que é feito de forma açodada como está sendo, e chega aqui discutindo a reforma”.