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Vendas do varejo baiano recuam 2,5% em maio

Por Redação

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O comércio varejista baiano recuou 2,5% em vendas no mês de maio de 2023,  ante abril, na série com ajuste sazonal. No cenário nacional, na mesma base de comparação, os negócios também retraíram 1,0%. Em relação a igual mês do ano anterior, o comportamento na Bahia foi de crescimento de 1,5%, sendo o sétimo consecutivo, enquanto no país a queda foi mantida (-1,0%).No acumulado do ano, as taxas foram positivas em 3,2% e 1,3%, tanto no âmbito estadual como no federal.

 

Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

 

O resultado se deve ao efeito base, uma vez que em igual período de 2022 as vendas recuaram 7,4%, ao aumento do salário mínimo, aos efeitos da desaceleração e deflação dos preços em algumas atividades que compõem o setor, como a de combustíveis, que registrou queda de 8,61%.

 

Além disso, em maio, comemora-se o Dia das Mães, considerada a segunda melhor data para o setor. No entanto, apesar do período ser um incentivo ao consumo, o crescimento das vendas não foi expressivo, já que o cenário econômico ainda é incerto, com as altas taxas de juros, crédito caro, elevados níveis de endividamento e inadimplência no mercado. 
 
Atividade

 

O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Combustíveis e lubrificantes (29,4%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (12,6%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (11,9%).

 

Os demais segmentos apresentaram comportamento negativo, são eles: 

 

Móveis e eletrodomésticos (-1,6%);


Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,3%);


Livros, jornais, revistas e papelaria (-13,5%);

 

Tecidos, vestuário e calçados (-16,9%), e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-21,1%).

 

No que diz respeito aos subgrupos, as vendas de Eletrodomésticos cresceram 5,8%. Enquanto as de Móveis e Hipermercados e supermercados retraíram 10,6%, e 2,7%, respectivamente.

 

Na série sem ajuste sazonal, o segmento de Combustíveis e lubrificantes, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação registraram as maiores influências positivas para o setor. O comportamento do primeiro é atribuído à deflação nos preços dos combustíveis.

 

De acordo com os dados do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou nos meses de abril e maio de 2023, para o item Combustíveis (veículos) taxas de -1,16% e -8,61%, respectivamente, em Salvador/BA, sendo um dos produtos que mais contribuíram para a desaceleração verificada nesse mês em SalvadorBA/ (0,35%).

 

Por outro lado, a forte influência negativa para o setor veio do comportamento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, Móveis e eletrodomésticos e Tecidos, vestuário e calçados em função do peso que possuem para o Indicador do comércio varejista.

 

Apesar da desaceleração no nível geral dos preços, a ampliação do consumo para os bens comercializado por esses setores se mostraram desfavoráveis, dado a pressão da inflação verificada nos grupos de alimentos e bebidas, artigo de residência, e vestuário.

 

As vendas em maio recuaram em 0,6%, na comparação com o mesmo mês de 2022. Apesar de negativa, essa taxa mostra arrefecimento na queda das vendas da atividade, quando observada a do mês imediatamente anterior (-6,9%), podendo ser justificada pelo aumento do salário mínimo, verificado no mês atual. Para o acumulado dos últimos 12 meses a retração foi de -4,7%.