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Arcebispo de Salvador realiza missa em memória de madre baiana em processo de beatificação

Por Redação

Arcebispo de Salvador realiza missa em memória de madre baiana em processo de beatificação
Foto: Arquidiocese de Salvador

O Cardeal Dom Sérgio da Rocha, vai presidir nesta quarta-feira (19), uma missa em memória dos 308 anos da morte da Madre Vitória da Encarnação, religiosa que está em processo de beatificação e canonização sob responsabilidade da Arquidiocese de Salvador, com o apoio das Clarissas. 

 

A madre baiana era apontada por alguns estudiosos como inspiração religiosa de Irmã Dulce, primeira santa brasileira, canonizada em 2019. Alguns devotos e fiéis apontaram que a religiosa realizou alguns milagres. Um relato apontou que ela tinha o dom de sonhar com pessoas necessitadas e, em seguida, enviava ajuda. A Madre também era procurada quando as Irmãs do convento enclausuradas recorriam para encontrar objetos perdidos e eram encontrados. 

 

Caso seja beatificada, a Madre pode participar do processo de santificação e se tornar a segunda santa brasileira reconhecida pelo Vaticano. A causa da beatificação possui um postulador, que atua como uma espécie de advogado e tem a missão de investigar a vida do candidato à beatificação para verificar seu testemunho de vida e de santidade. 

 

Ao ser iniciado o processo, em 2019, começaram oficialmente os estudos históricos sobre a época em que a religiosa viveu e a busca por documentos relativos a ela como, por exemplo, o diário do Convento, possíveis cartas ou testemunhos.

 

Madre Vitória da Encarnação nasceu na cidade de Salvador, então capital do Brasil colonial, em 6 de março de 1661, sendo batizada no mesmo ano na antiga Sé da Bahia. 


 

Em 1675, quando Vitória estava com 14 anos, seu pai desejou enviá-la, juntamente com sua irmã mais velha, Maria da Conceição, para um convento nos Açores, em Portugal, porém a menina se recusou, dizendo que preferia que lhe cortassem a cabeça do que ser enviada para um convento.

 

A madre vivia na capital baiana, naquela época, um jesuíta de muita piedade a quem o povo venerava como santo já em vida e tinha fama de ser um profeta, o padre João de Paiva. Foi a ele que o pai de Vitória recorreu aflito ao perceber que sua filha havia tomado aversão às coisas sagradas, pedindo ao padre que rezasse por ela. O padre João o acalmou dizendo que a menina seria, no futuro, uma grande religiosa

 

A missa em honra da religiosa vai acontecer nesta manhã, no Convento Santa Clara do Desterro.