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Fotógrafo viraliza ao filmar locais abandonados que fizeram parte da história de Salvador; veja vídeos

Por Flávia Requião

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

O administrador de empresas, Carlos Santiago, decidiu transformar o seu hobby em fotografia em algo que pudesse ser relevante no cotidiano dos soteropolitanos. O fotógrafo nas horas vagas sentiu a necessidade de registrar, com drone, cenários da capital baiana abandonados que foram relevantes para a história da cidade, captando detalhes que nunca foram revelados antes e que para ele precisavam ser mostrados.

 

Santiago uniu a vontade de divulgar seu trabalho, com a carência que sentia em relação às imagens e decidiu criar o perfil no Instagram "My Phantom Toy" para publicar os vídeos nas redes sociais O resultado foi bastante positivo. “O que eu queria era uma coisa mais visual.”

 

“Eu senti que tinha uma carência, porque a mídia formal já divulga muito bem essas coisas, mas eu acho que senti uma carência das pessoas poderem ver o que elas normalmente leem. Porque as matérias elas falam muito bem em texto, mas às vezes as pessoas não conseguem visualizar”, detalhou.

 

Carlos contou que começou com a fotografia, utilizando o drone, em 2016, apenas como uma brincadeira, e que durante os anos conheceu vários perfis nas redes sociais que divulgavam registros de questões sociais, mas que para ele os conteúdos eram todos iguais.

 

“Participando desse contexto de fotografia e de notícias, eu tentei fazer uma junção dessas coisas. Porque eu comecei somente fazendo fotografias, a ideia era fazer fotografia de paisagem, mostrar como tudo era muito bonito, mas já existiam trabalhos com Drone que faziam exatamente a mesma coisa, então tentei fazer alguma coisa que fugisse um pouquinho desse caminho. Juntei a fotografia com algo que seja mais útil para quem lê a informação”, disse.

 

O baiano explicou que apesar de querer mostrar os detalhes da cidade, ele não esperava que fosse repercutir tanto quanto tem sido. Hoje ele acumula mais de 42 mil seguidores no Instagram, com vídeos que chegam a quase 200 mil visualizações.

 

“Eu não desenhei, não estudei, aconteceu naturalmente e nos últimos posts e trabalhos que eu fiz acabou despertando a curiosidade do leitor de querer o que muita gente comenta inclusive. Aí eu gostei da brincadeira, estou seguindo, fazendo as coisas nessa linha”, declarou.

 

Santiago também esclareceu que não divulga as imagens na intenção de denunciar problemáticas, mas apenas mostrar como se encontram determinados locais. Além disso, ele frisou que registra as imagens dentro do que é permitido por lei.

 

“Eu não levo para ninguém uma informação que ninguém já não sabia, o que eu levo é visualmente algo que alguém não conhecia dentro de algo que ele já sabia. A gente segue algumas normas, uma delas é a documentação do equipamento, além das regras de confidencialidade que tento fazer ela de uma forma mais panorâmica possível, para não entrar no detalhe de nada, até porque eu posso ser processado se eu invadir alguma informação”, comentou.

 

O fotógrafo ainda afirmou que não realiza o seu hobby tentando descobrir algo que seja bombástico, “não é o meu objetivo neste trabalho”, apenas na intenção de mostrar a realidade dos cenários após o abandono.

 

Entre os locais explorados por Carlos estão o antigo clube Baneb, no Costa Azul, que durante anos foi utilizado como espaço de lazer para os funcionários do banco e seus familiares, mas agora, agora está abandonado e a antiga sede dos Correios na Pituba.

 

Confira: