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Espetáculo “2 de Julho – A Ópera da Independência” tem apresentação gratuita na Concha Acústica do TCA

Por Redação

Espetáculo “2 de Julho – A Ópera da Independência” tem apresentação gratuita na Concha Acústica do TCA
Foto: Fernando Vivas / GOVBA

O palco da Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA) recebeu o espetáculo “2 de Julho – A Ópera da Independência”, nesta sexta-feira (21), tendo a entrada de forma gratuita. A obra é baseada no livro '2 de Julho – A Carta de Alforria' de Cleise Mendes, o espetáculo conta ainda com direção musical assinada pelo cantor e compositor Gerônimo Santana e coreografia de Jorge Silva.

 

Dançarinos da ópera | Foto: Fernando Vivas / GOVBA

 

Com entrada franca e ingressos disponibilizados pelo Sympla e na bilheteria do teatro, o musical terá sua segunda e última apresentação realizada neste sábado (22), às 19h.

 

O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, comenta que a ludicidade facilita o reconhecimento popular da história e empodera o povo na luta por mais liberdade. “A história é construída através da memória, mas também através do caráter lúdico, que traz a capacidade do encantamento com as cores, a música que envolve a plateia. É uma alegria muito grande estarmos celebrando esse momento com criatividade, cores e arte”, comenta Bruno Monteiro.

 

Na montagem, a história é narrada pelo poeta imortal Castro Alves, que em uma posição de quem tudo sabe, faz do espetáculo “2 de Julho – A Ópera da Independência” um instrumento de valorização da Bahia no desfecho da independência do Brasil. Durante a apresentação, os atores dão vida aos heróis e heroínas da liberdade.

 

Dentre os personagens que subiram ao palco, está Maria Felipa. A heroína que aderiu à batalha na Ilha de Itaparica foi interpretada pela atriz Bárbara Borgga, que não escondeu a satisfação em fazer parte da montagem.

 

"É uma emoção muito grande, porque Maria Felipa foi uma mulher desbravadora, que em 1822, juntou 200 mulheres para enfrentar os ataques portugueses. É uma representação feminina, negra, indígena, baiana, presente, lutadora, como nós somos hoje, nesse momento que nós vivemos”, disse a atriz.

 

O musical tem texto de Cleise Mendes e direção de Paulo Dourado, integra o Plano de Ações em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia. A montagem atual é uma iniciativa do Governo da Bahia, através da Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA).