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De olho em prédio da Odebrecht, Embasa mantém chamamento público para nova sede até agosto para analisar opções

Por Mauricio Leiro / Gabriel Lopes

De olho em prédio da Odebrecht, Embasa mantém chamamento público para nova sede até agosto para analisar opções
Foto: Divulgação / Embasa

Apesar de estudar a possibilidade de ocupar o prédio da antiga Odebrecht, na Avenida Paralela, a Embasa ainda procura um espaço para acomodar sua nova sede em Salvador. Com chamamento público aberto até o dia 14 de agosto de 2023, a Empresa de Águas e Saneamento do estado quer analisar mais opções para decidir onde instalar as estruturas.

 

No último sábado, o presidente da empresa Leonardo Góes assinou documento que prorroga o prazo para recebimento das propostas referente ao edital que tem como objetivo a prospecção, no mercado imobiliário de Salvador, de imóveis empresariais para locação com opção de compra. Segundo a Embasa, ao final do prazo as propostas serão registradas e consolidadas em relatório e posteriormente disponibilizado no site da empresa o resultado com a escolha.

 

No edital, a Embasa explica que o edifício empresarial deverá ser de uso exclusivo da empresa, sem possibilidade de ser alugado ou sublocado quaisquer dos ambientes ou andares para terceiros estendendo-se a restrição a toda a área útil do terreno. Além disso, o prazo de locação para o imóvel vencedor da proposta será de 240 meses (20 anos), podendo ser antecipado pela Embasa em caso de aquisição definitiva (compra) do imóvel.

 

Ainda no documento, a Embasa justifica a contratação pela "necessidade de espaço físico apropriado para abrigar de modo centralizado, as unidades administrativas bem como o novo Centro de Controle de Operações (CCO) de última geração, com o objetivo de aprimorar os sistemas de monitoramento e controle, com a centralização e integração de todas as informações dos sistemas de monitoramento da empresa, possibilitando uma gestão mais eficiente e precisa dos recursos hídricos e do saneamento".

 

"Existe também a necessidade de mudança do modelo de ocupação dos imóveis da Embasa no intuito de otimizar custos e, consequentemente, melhorar a eficiência e eficácia da gestão da empresa permitindo a concentração de suas atividades em prol da universalização do saneamento básico no Estado da Bahia, promovendo, com isso, um impacto positivo na qualidade dos serviços ofertados à população, zelando pelo bem público e gerando melhores condições de trabalho aos seus colaboradores, pilares fundamentais da Embasa", diz.

 

PRÉDIO DA ODEBRECHT NA JOGADA?

No mês de maio, o BN apurou com fontes ligadas à empresa que a possibilidade do antigo prédio da Odebrecht, na Avenida Paralela, já tem sido estudada, e a Embasa poderia ocupar o espaço. Informações de bastidores deram conta que duas possibilidades têm sido cotadas pela companhia de águas e saneamento da Bahia. A primeira seria o aluguel do espaço por um tempo estabelecido, com um eventual compromisso de compra do espaço, por valor já fixado. Outra forma para a chegada da empresa no local seria a compra direta, transferindo a operação da Embasa com a propriedade do prédio.

 

Em 2019, a Odebrecht S.A. já tinha indicado a vontade de vender o complexo de três edifícios do escritório. A medida seria para reduzir custos e endividamento para a empresa, que protocolou em 2019 o maior pedido de recuperação judicial da história brasileira, ao alcançar dívidas superiores a R$ 98 bilhões.

 

A empresa também possui uma sede em São Paulo. De acordo com informações da Folha de São Paulo, os imóveis na capital baiana têm 8,3 mil m² de área construída, em terreno de 26,5 mil m². Ele também abriga parte de uma reserva de Mata Atlântica. Dentro do espaço ainda existe um centro de memória da empresa, com núcleo cultural e biblioteca.