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Sobrinho de Marcelo Nilo é aprovado pela Câmara dos Deputados para vaga no CNMP

Por Redação

Edvaldo Nilo de Almeida
Edvaldo Nilo de Almeida. Foto: Pedro França / Agência Senado

O baiano Edvaldo Nilo de Almeida foi aprovado pela Câmara dos Deputados para a vaga que cabe à Casa indicar no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

 

Edvaldo é sobrinho do ex-deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos). Procurado pela reportagem, o ex-parlamentar disse que não atuou na indicação do parente. “Foi (sic) as relações dele”, afirmou. Segundo o site Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias, Edvaldo teve apoio de Elmar Nascimento (União).

 

Edvaldo é professor nas faculdades Ibmec. Formado pela Universidade Salvador (Unifacs), possui mestrado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e doutorado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

 

DOAÇÕES DE CAMPANHA

Nas eleições de 2022, o advogado doou mais de R$ 1 milhão, do próprio bolso, para candidatos do legislativo. Desse montante, quem mais recebeu foi o seu tio, o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos): R$ 200 mil. Essa não é a primeira vez que Edvaldo Nilo doa para candidatos em eleições, mas em 2022 ele multiplicou os desembolsos em relação aos anos anteriores. 

 

Outro deputado baiano e um dos parlamentares mais influentes da Câmara, Elmar Nascimento (União Brasil), ficou com R$ 150 mil. A petista Ana Paula Lima (SC) recebeu R$ 123 mil e o bolsonarista Hélio Lopes (PL-RJ), R$ 63 mil (saiba mais).

 

 INVESTIGAÇÃO

Edvaldo Nilo de Almeida é investigado por improbidade administrativa pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). O escritório dele representa órgãos públicos que querem obter precatórios - créditos de dívida com a União. Os contratos da banca firmados com prefeituras estão sendo investigados sob acusação de terem sido fechados indevidamente, sem passarem por uma licitação.

 

Conforme apurado pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o MP-BA abriu inquéritos em que Evaldo Nilo é investigado sobre contratos com as prefeituras de Itapicuru, Heliópolis, Cícero Dantas, Fátima Bahia, Cachoeira, São Sebastião do Passé e Urandi (veja aqui).

 

Um dos associados do seu escritório de advocacia é Rui Carlos Barata Lima, advogado denunciado na Operação Faroeste, que investiga venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em disputas fundiárias.