Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Esporte

Notícia

Sem acordo, Arthur Maia cancela reunião da CPMI para votação de requerimentos

Por Edu Mota, de Brasília

Sem acordo, Arthur Maia cancela reunião da CPMI para votação de requerimentos
Foto: Edu Mota/ Bahia Notícias

Depois de duas reuniões a portas fechadas e horas de tentativas de um acordo para votação de requerimentos, o presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), cancelou a reunião do colegiado nesta terça-feira (22). Os parlamentares governistas e de oposição não chegaram a um consenso para definir os requerimentos que seriam votados na reunião deliberativa desta terça.

 

"Eu acreditei que seria possível fazer um acordo, como foram feitos outros acordos. Das outras vezes não fiz a pauta para forçar o acordo, mas hoje não foi possível”, explicou o deputado Arthur Maia. O presidente da CPMI disse que tem buscado construir a pauta de votações respeitando os interesses tanto do governo quanto da oposição, como forma de dar maior credibilidade aos trabalhos do colegiado.

 

“Eu tenho feito, sim, um esforço muito grande para que os requerimentos da oposição sejam votados. Não é porque eu esteja defendendo a oposição não, estou defendendo a credibilidade da CPMI. Se você só votar os requerimentos de um lado, a CPMI perde credibilidade. Esse é meu propósito”, explicou o deputado baiano.  

 

O impasse entre os membros da CPMI se deu porque a bancada governista queria aprovar requerimentos de quebra de sigilo telefônico e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro, da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, entre outros. A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), também apresentou requerimento para que seja reconvocado o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Já a oposição cobra o depoimento do General G Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, além de quebras de sigilo fiscal e telefônico de pessoas conectadas aos atos de 8 de janeiro. 

 

A CPMI do 8 de janeiro agora volta a se reunir na próxima quinta (24) para ouvir o depoimento do sargento Luis Marcos dos Reis, que integrava a equipe da Ajudância de Ordens do então presidente Jair Bolsonaro. Reis é apontado como responsável por movimentação atípica de recursos financeiros que tiveram como destinatário o coronel Mauro Cid.

 

Segundo o deputado Arthur Maia, uma sessão deliberativa ainda pode ser realizada antes ou depois do depoimento da quinta-feira, a depender de governo e oposição chegarem a um consenso a respeito dos requerimentos. Ao todo, são 1164 requerimentos apresentados pelos membros da CPMI que não foram votados em reuniões da comissão.