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Prévia da inflação do IBGE mostra aumento mais do que esperado puxado pela alta da energia elétrica

Por Edu Mota, de Brasília

Aumento nos preços da energia elétrica
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta-feira (25) pelo IBGE, considerado a prévia da inflação oficial, teve avanço mais do que esperado para o mês de agosto e registrou alta de 0,28%. O resultado, puxado pelo principalmente pela alta dos preços da energia elétrica residencial, ficou 0,35% acima do índice verificado em julho (-0,07%).

 

Neste ano de 2023, o IPCA-15 acumula alta de 3,38% e, em 12 meses, de 4,24%, acima dos 3,19% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2022, a taxa foi de -0,73%.

 

O resultado apresentado pelo IBGE voltou a superar os 4% pela primeira vez desde maio, e ficou acima do centro da meta para a inflação este ano, que é de 3,25% com margem de 1,5% para mais ou menos medida pelo IPCA. De acordo com o IBGE, os dados de agosto do IPCA-15 apontam que os preços de sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram em agosto.

 

A pesquisa realizada pelo IBGE mostrou que o grupo Habitação subiu 1,08% em agosto, com o maior impacto vindo da alta de 4,59% da energia elétrica residencial. Esse resultado foi derivado do fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês anterior.

 

O segundo maior impacto no índice de agosto veio do avanço de 0,81% do grupo de preços de Saúde e cuidados pessoais, uma vez que os itens de higiene pessoal passaram de queda de 0,71% em julho para alta de 1,59% em agosto. Também se destacou a alta em agosto de 0,71% de Educação, com os cursos regulares subindo 0,74%. 

 

Já o grupo de Transportes avançou 0,23%, em resultado puxado pela alta de 2,94% nos preços do automóvel novo. Os combustíveis, por sua vez, subiram 0,46%, com altas nos preços de gasolina (0,90%) e gás veicular (1,88%) e quedas no óleo diesel (-0,81%) e etanol (-2,55%).

 

Em relação aos índices regionais, o indicador do IBGE mostrou que a cidade de Salvador, depois de verificar uma queda do IPCA-15 de -0,20% no mês passado, teve a segunda maior variação de preços em agosto, dentre todas as 11 capitais analisadas. A capital da Bahia teve aumento de 0,50% no IPCA-15, quase o dobro do que a média nacional de 0,28%, e só perdendo para Fortaleza, com alta total de 0,73%. 

 

Neste ano de 2023, a cidade de Salvador teve um aumento de preços acumulado de 3,51%, e na análise dos últimos 12 meses, a aumento registra um total de 4,38%.