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Lançamento "precoce" de Elmar à presidência da Câmara seria manobra de Lira para tentar terceiro mandato; entenda mais

Por Mauricio Leiro

Lançamento "precoce" de Elmar à presidência da Câmara seria manobra de Lira para tentar terceiro mandato; entenda mais
Foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados

A antecipação do debate para o sucessor de Arthur Lira (PP) na presidência da Câmara dos Deputados pode ter um plano de fundo diferenciado. A ação de "cacifar" o deputado federal Elmar Nascimento (União) como eventual sucessor escoaria em uma estratégia de Lira para o pleito de 2025.

 

Interlocutores em Brasília da cúpula do Progressista avaliam que uma "manobra" poderia ocorrer para a disputa. A ideia seria "lançar" Elmar Nascimento como nome forte para o pleito, mas já pensando em retomar o debate sobre o terceiro mandato consecutivo. O ato seria avaliado como possível por aliados e a tese já circularia como eventual saída para Lira. 

 

A reeleição e a movimentação através da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) teriam que ser "planejadas", mas seriam vistas também como viáveis, por conta do amplo apoio recebido por Lira na Câmara. A reeleição também "seguraria" o avançar do União Brasil como partido, já que o senador Davi Alcolumbre (União), que já foi presidente do Senado, se articula para suceder Rodrigo Pacheco (PSD), que já possui uma reeleição. 

 

O reforço no nome de Elmar para a presidência poderia significar um "trecho" da estratégia, que seria de "desviar o foco" para o movimento de alteração da legislação. O terceiro mandato já foi uma realidade na Câmara, porém com peculiaridades diferentes, quando o ex-deputado federal Rodrigo Maia se elegeu pela primeira vez ao posto, com um "mandato-tampão" de pouco mais de seis meses, após a renúncia do então presidente Eduardo Cunha (PL-SP), que foi preso na Operação Lava-Jato. 

 

Logo após, Maia conseguiu driblar uma regra prevista na Constituição e no Regimento Interno da Câmara que veda a reeleição dentro do mesmo mandato e se reelegeu presidente da Casa. Ele argumentou que seu caso não se encaixava nessa regra porque não havia cumprido um mandato completo de dois anos como presidente.