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Transição energética pode ser grande oportunidade para romper com ciclo de pobreza na Bahia e no Brasil, indicou Fórum de economia

Por Redação

Transição energética pode ser grande oportunidade para romper com ciclo de pobreza na Bahia e no Brasil, indicou Fórum de economia
Foto: Divulgação / SEI

Em meio à emergência climática global, o grande potencial da Bahia e do Brasil para a transição energética foi apontado como oportunidade histórica para alavancar o desenvolvimento social e econômico. Os caminhos para a indústria verde no estado foram discutidos na sexta-feira (29), durante o XI Fórum Baiano de Economia Aplicada, com o tema Políticas públicas e transição energética, realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e a Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).


O evento foi aberto pelo diretor de Indicadores e Estatística da SEI, Armando Castro, representando o diretor-geral, José Acácio Ferreira, e pelo professor Gervásio Santos, vice-diretor da Faculdade de Economia da UFBA, representando o diretor Henrique Tomé.


A palestra principal do evento, que aconteceu no auditório da Secretaria de Educação, foi realizada pelo superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE), Paulo Guimarães. “Nós passamos pelo ciclo do pau-brasil, da cana-de-açúcar, café, ouro, cacau. O que isso gerou? Desigualdade. Enriqueceu alguns e manteve grande parcela da população pobre. Esse momento agora é uma imensa oportunidade que a Bahia e o Brasil têm de romper com esse ciclo, aproveitar todos os nossos potenciais de recursos naturais e evidentemente de recursos humanos”, disse.


Entre os fatores que diferenciam a Bahia, o superintendente citou a presença de dois dos maiores aquíferos do mundo, rios com grande capacidade de fornecimento de água, o maior potencial eólico e solar do Brasil, sendo que a Bahia detém a energia eólica mais barata, e uma série de reservas de minerais estratégicos para as soluções tecnológicas existentes. Ele citou ainda o potencial logístico, pela posição geográfica central do estado, e a maior baía tropical do mundo com potencial de ser um grande hub de abastecimento de navios. O superintendente defendeu não apenas a produção da energia verde, mais a agregação de valor com sua utilização em todo tipo de indústria, diferencial que vem se tornando essencial para atender aos mercados internacionais.


O evento apresentou ainda a palestra do secretário Executivo da Comissão Especial para Implantação de uma Economia de Hidrogênio Verde na Bahia (Sema), Roberto Fortuna, que apresentou os avanços do trabalho da comissão para colocar a Bahia na vanguarda no tema. Entre algumas realizações estão a implantação de quatro unidades industriais de HL, amônia e diesel verde no Polo Industrial de Camaçari, criação de compromissos, prospecções, memorandos de entendimento e outras ações para alavancar investimentos e integrar as políticas públicas no setor.


Victor Vieira, especialista em descarbonização pelo SENAI CIMATEC, apresentou as novidades e inovações no âmbito do setor privado, além das possibilidades de formação profissional para atender ao novo mercado de trabalho em expansão.