Nesta segunda-feira (3), professores, estudantes e servidores t&eacute;cnico-administrativos de universidades e institutos federais em greve realizar&atilde;o um ato nacional em defesa da educa&ccedil;&atilde;o. Em Salvador, a manifesta&ccedil;&atilde;o ter&aacute; in&iacute;cio &agrave;s 14h no Campo Grande e seguir&aacute; at&eacute; a Pra&ccedil;a da Piedade.

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&ldquo;A universidade se democratizou, teve mais acesso a estudantes das classes populares, mas o or&ccedil;amento foi reduzido drasticamente. Lutar pela recomposi&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria &eacute; lutar pelo direito &agrave; perman&ecirc;ncia desses estudantes&rdquo;, afirma Rodrigo Pereira, professor da Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o da UFBA.

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A mobiliza&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; em todo o pa&iacute;s no mesmo dia de uma nova reuni&atilde;o entre os grevistas e o governo federal, buscando reabrir as negocia&ccedil;&otilde;es sobre a pauta salarial e reivindicar a recomposi&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria das institui&ccedil;&otilde;es.

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&ldquo;O Movimento Docente quer negociar. Queremos um acordo que seja justo, que leve em considera&ccedil;&atilde;o a dif&iacute;cil conjuntura que vivemos, mas que tenha como base o cumprimento das promessas de campanha&rdquo;, afirma o professor Henrique Saldanha, do Instituto Multidisciplinar Reabilita&ccedil;&atilde;o e de Sa&uacute;de (IMRS) da UFBA. &ldquo;A aus&ecirc;ncia de recursos para o custeio b&aacute;sico e para investimentos em infraestrutura, somada a um arrocho salarial que fez com que as perdas salariais desde 2016 ultrapassem os 30%, resultou na eclos&atilde;o da greve nacional da educa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica Saldanha.

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O acordo sobre sal&aacute;rios, assinado no &uacute;ltimo dia 27 pela Proifes (Federa&ccedil;&atilde;o de Sindicatos de Professores e Professoras de Institui&ccedil;&otilde;es Federais de Ensino Superior e de Ensino B&aacute;sico T&eacute;cnico e Tecnol&oacute;gico) com o governo federal, foi amplamente rejeitado pelas assembleias docentes em todo o pa&iacute;s, incluindo as universidades e institutos organizadores do ato na Bahia. No acordo, o governo prop&ocirc;s reajuste zero para 2024, enquanto os docentes exigem a reposi&ccedil;&atilde;o das perdas inflacion&aacute;rias.

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O ato da manifesta&ccedil;&atilde;o &eacute; organizado pelo comando de greve docente da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Associa&ccedil;&atilde;o dos Professores Universit&aacute;rios do Rec&ocirc;ncavo (APUR), o Sindicato Docente da Universidade Federal do Sul da Bahia (SindiUFSB), o Sindicato Nacional dos Docentes das Institui&ccedil;&otilde;es de Ensino Superior (ANDES-SN), e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica Profissional (SINASEFE), com suas representa&ccedil;&otilde;es no interior e na capital. O evento tamb&eacute;m conta com o apoio da Apub (Sindicato dos Professores das Institui&ccedil;&otilde;es de Ensino Superior da Bahia) e da Aduneb (Associa&ccedil;&atilde;o de Docentes da Universidade do Estado da Bahia), que est&aacute; em mobiliza&ccedil;&atilde;o junto com as demais universidades estaduais.

Os rodovi&aacute;rios da concession&aacute;ria &Oacute;tima Transporte (OT) voltaram a circular na manh&atilde; desta quinta-feira (25), <a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/291615-rodoviarios-devem-atrasar-saida-de-onibus-de-garagens-em-salvador-nesta-quinta">ap&oacute;s atrasarem as sa&iacute;das da garagem localizada no bairro Campinas de Piraj&aacute;, em Salvador.</a> O servi&ccedil;o voltou a operar &agrave;s 8h, ou seja, quatro horas ap&oacute;s o normal.

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O motivo da paralisa&ccedil;&atilde;o, segundo a categoria, foi uma assembleia feita pelos trabalhadores, que teve como objetivo debater os cont&iacute;nuos descumprimentos da Conven&ccedil;&atilde;o Coletiva de Trabalho (CCT) por parte da concession&aacute;ria.

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A OT faz parte do sistema Integra e tem os &ocirc;nibus verdes que atendem a v&aacute;rios bairros da capital baiana como a Pituba, Cajazeiras, Cabula e Itapu&atilde;.

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Ainda segundo o sindicato, situa&ccedil;&otilde;es de ass&eacute;dio moral e o descumprimento da CCT pela empresa tem deixado os trabalhadores em m&aacute;s condi&ccedil;&otilde;es dentro da empresa. Por isso, em vota&ccedil;&atilde;o, os funcion&aacute;rios decidiram que o sindicato entrar&aacute; com uma a&ccedil;&atilde;o na Justi&ccedil;a para resolver a situa&ccedil;&atilde;o.

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Durante a paralisa&ccedil;&atilde;o parcial, a Secretaria de Mobilidade (Semob) montou um plano de conting&ecirc;ncia para minimizar os impactos do atraso na sa&iacute;da das garagens. Foram usadas linhas de outras &aacute;reas e veiculos do sistema alternativo.

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O atraso na sa&iacute;da dos &ocirc;nibus afetou as seguintes regi&otilde;es:

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	<li>Tancredo Neves;</li>
	<li>Arenoso;</li>
	<li>Sussuarana;</li>
	<li>Aeroporto;</li>
	<li>Cabula;</li>
	<li>Fazenda Grande do Retiro;</li>
	<li>Conjunto ACM;</li>
	<li>Esta&ccedil;&atilde;o Mussurunga;</li>
	<li>Acesso Norte.</li>
</ul>

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Em nota, o diretor de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais da Integra, Jorge Ara&uacute;jo, informou que n&atilde;o negociar&aacute; sobre o assunto, e que vai acionar a Justi&ccedil;a, porque o sindicato nunca os procurou para denunciar casos de ass&eacute;dio.

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Segundo a Semob, <a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/291626-com-atraso-na-saida-dos-onibus-semob-monta-operacao-para-reforcar-linhas-em-salvador">coletivos da frota convencional de outras linhas foram remanejados para atender as regi&otilde;es afetadas e ve&iacute;culos do Sistema de Transporte Especial Complementar (Stec)</a>, conhecidos como &ldquo;amarelinhos&rdquo;, tamb&eacute;m iniciaram a opera&ccedil;&atilde;o.

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Por meio de nota, a Semob ressaltou que &quot;este tipo de paralisa&ccedil;&atilde;o apenas causa transtornos aos usu&aacute;rios que necessitam do transporte p&uacute;blico, e espera por uma concilia&ccedil;&atilde;o entre os empres&aacute;rios e os rodovi&aacute;rios para evitar novos epis&oacute;dios&quot;.

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Com a altera&ccedil;&atilde;o do hor&aacute;rio de sa&iacute;da dos coletivos, parte da frota regular do sistema urbano vai ficar comprometida, implicando em atrasos dos &ocirc;nibus em algumas linhas do eixo central da cidade.

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A pasta informou que vai convocar a diretoria da OT para prestar esclarecimentos sobre as den&uacute;ncias feitas pelo sindicato dos rodovi&aacute;rios. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do G1 Bahia.&nbsp;

Notícia

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