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Robinson "se garante" na disputa em Salvador e diz não haver "indício de preferência" por nome

Por Thiago Teixeira

Robinson "se garante" na disputa em Salvador e diz não haver "indício de preferência" por nome
Foto: Divulgação / PT

Pré-candidato a prefeito de Salvador pelo PT, o deputado estadual Robinson Almeida não acredita haver indícios de preferência por uma candidatura específica na base do governo estadual para a capital baiana em 2024. A declaração, dada ao Bahia Notícias, vem após a escolha do nome da secretária estadual de Desenvolvimento Social (Seades), Fabya Reis, para coordenar a comissão que vai listar as principais intervenções sugeridas em Salvador e levantar informações que possam ajudar tanto na disputa da chapa proporcional quanto majoritária.

 

Durante entrevista, o parlamentar disse não enxergar relação entre a escolha de Fabya para a coordenar a comissão - sugerida pela deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) - e a possibilidade de criação de uma chapa majoritária. Na opinião dele, não existem preferências e a disputa interna permanece aberta.

 

“Não tem nada a ver [a relação entre a escolha de Fabya Reis para a comissão e a criação da chapa majoritária]. Eu não vejo nenhum indício de preferência por candidatura, e sim o reconhecimento da capacidade da secretária Fabya, que coordenou a campanha passada [da Major Denice], e foi essa referência que Fabíola [Mansur] usou na sua indicação. Ela tem todas as condições de sistematizar o debate produzido e levar um relatório ao governador [Jerônimo Rodrigues]”, declarou o pré-candidato à prefeitura de Salvador.

 

Nos bastidores, circulou a informação de que a escolha dela foi interpretada por alguns integrantes da base aliada do governo como uma sinalização à formação de uma possível chapa majoritária encabeçada pelo atual vice-governador Geraldo Jr (MDB) e a própria Fabya Reis, como vice, para disputar a prefeitura de Salvador em 2024.

 

Essa ideia foi descartada, nesta quinta-feira (19), pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), em conversa com a imprensa após a entrega do projeto de lei do programa Bahia Sem Fome. Ele afirmou que a indicação da secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Fabya Reis, para assumir a coordenação das decisões partidárias do colegiado em Salvador não significa que a mesma “larga na frente” para assumir o posto de candidata ou vice no pleito na capital baiana no ano que vem.

 

COMISSÃO

Após um pedido feito por vereadores da base aliada do governo na Câmara de Salvador para “enfrentar a máquina” do prefeito Bruno Reis (União), o governador Jerônimo Rodrigues criou, no último sábado (14), uma comissão para listar as principais intervenções sugeridas pelo grupo para a capital baiana e levantar informações que possam ajudar tanto na disputa da chapa proporcional quanto majoritária. 

 

Outra missão do grupo criado por Jerônimo será levantar "pontos fracos localizados" da gestão do prefeito Bruno Reis. Além de Fabya Reis, o grupo também é formado por representantes do PT (Cema Mosil), presidente da sigla em Salvador), do PSB (Cássia Magalhães) e do PCdoB (Jurandir Santos). 

 

A ideia é que, a exemplo do que faz a prefeitura, o governo possa atender pleitos das lideranças nos bairros, por solicitação dos vereadores e candidatos, em áreas que "rendem votos", a exemplo de pavimentação e calçamento, mas também em setores como saúde, educação e cultura, inclusive em parceria com associações comunitárias na capital.

 

Isso tornaria, inclusive, os partidos de esquerda mais atraentes para o ingresso de potenciais candidatos a cadeiras na Câmara Municipal.

 

FORMAÇÃO DE CHAPA NA CÂMARA MUNICIPAL

Ao Bahia Notícias, Robinson Almeida explicou que a formação de chapa para a Câmara de Vereadores já está sendo debatida e que as tratativas para ver qual é a cota de candidaturas que vai caber a cada partido da Federação.

 

“Há uma mudança na legislação eleitoral. As chapas terão um número a mais de vagas da Câmara. Então, no caso de Salvador, são 44 vagas e nós vamos ter agora elas distribuídas entre os três partidos da Federação PT, PC do B e PV. E há tratativas para ver qual é a cota de candidaturas que vai caber a cada partido. Temos a experiência de ter saído sozinhos na eleição passada de 2020, ter eleito quatro vereadores do PT, dois do PCdoB e um do PV, em estratégia diferente da que ocorrerá em 2024. Então, esse é o nosso ponto de partida”, afirmou o petista.

 

Robinson ainda pontuou que a Federação tem um planejamento de eleger mais de sete vereadores e citou os nomes que devem ser lançados. “O ex-vereador Gilmar Santiago já colocou a sua intenção. O ex-presidente do PT de Salvador, Ademário Costa, também já manifestou. O presidente do Conselho Estadual de Saúde, Marcos Gêmeos, entre outras lideranças. Essas já manifestaram ao partido [PT] o seu desejo de apresentar a candidatura para a disputa de 2024”, concluiu o deputado.