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IPAC confirma empresas para revitalização do Complexo Solar Ferrão e requalificação da Praça do Reggae; saiba detalhes

Por Mauricio Leiro

IPAC confirma empresas para revitalização do Complexo Solar Ferrão e requalificação da Praça do Reggae; saiba detalhes
Foto: Reprodução / Facebook

A tão esperada reforma da Praça do Reggae, localizada em pleno Largo do Pelourinho, deve sair do papel. Inaugurada em 1999, o espaço vai comemorar 23 anos com a revitalização, feita pelo Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). 

 

Em publicação do diário oficial foi confirmada a empresa Paulo Beltrão Projetos e Construções LTDA, que foi a escolhida na tomada de preço, através de licitação, para elaborar o projeto executivo da obra. O valor total do projeto será de R$ 99.977,89. 

 

No último governo Lula, em 2009, o então presidente anunciou que faria investimentos, através do PAC das Cidades Históricas, em um palco móvel na Praça do Reggae. O aporte seria de R$ 4,4 milhões. Sem ser aplicado, o valor não chegou a ser executado no local. 

 

Conhecido local de eventos no Centro Histórico, o espaço já recebeu apresentações por exemplo,  do Cortejo Afro, que realizou diversos ensaios no local. Também subiram ao palco Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Arto Lindsay, Denis Brown, Edson Gomes e Israel Vibration. 

 

Foto: Divulgação 

 

Mais avançado, outro projeto de requalificação também já tem empresa responsável, desta vez já pela obra: o Complexo Arquitetônico Solar Ferrão. Localizado na região do Pelourinho, o Centro Cultural Solar Ferrão em Salvador é um dos locais mais importantes da memória da capital baiana. A abertura do processo será aberta no próximo dia 29 de agosto, para a contratação da empresa especializada na área de engenharia ou arquitetura para a revitalização (veja mais). 

 

Construído no fim do século XVII, período em que Salvador vivia o ápice do ciclo da cana-de-açúcar, o tradicional prédio foi uma obra realizada por Antônio Maciel Teixeira, um português que detinha um grande patrimônio financeiro e fez o espaço como sua residência à época. O local é tombado pelo patrimônio nacional e é um dos centros culturais mais respeitados da cidade. 

 

Ao todo são seis pavimentos que guardam história e arte. O local guarda museus, como o Museu Abelardo Rodrigues de Arte Sacra. Apesar da estrutura se manter conservada e preservada, existem alguns cômodos que possuem tetos forrados com painéis de madeira da época.

 

Além disso, o centro cultural abriga a Galeria Solar Ferrão que expõe quatro coleções: a de Arte Africana Claudio Masella; a de Arte Popular; as Plásticas Sonoras, de Walter Smetak; e a Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi.