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ACM Neto diz que Jerônimo precisa ter “humildade” e “reconhecer que a Bahia tem problemas sérios”

Por Maurício Leiro / Thiago Teixeira / Beatriz Bulhões

acm neto
Foto: Maurício Leiro / Bahia Notícias

O ex-prefeito ACM Neto (União) participou da entrega da Medalha Tomé de Souza, concedida pela Câmara de Vereadores de Salvador, ao deputado federal e ex-secretário de Saúde de Salvador, Léo Prates (PDT). Ele falou com o Bahia Notícias na noite desta quinta-feira (9) e não poupou críticas a Jerônimo Rodrigues (PT).

 

“O governador deve ter humildade pra ouvir, para reconhecer que existem problemas muito sérios no estado da Bahia. Nós não estamos aqui com o objetivo de apenas desgastar o governo. Quando eu faço uma crítica, quando eu cobro alguma coisa, minha expectativa é que o governo possa melhorar, que o governador possa aperfeiçoar sua gestão. Até porque temos aí mais 3 anos com Jerônimo governando a Bahia”, assinalou.

 

Ele também se defendeu das acusações de “revanchismo”, por ter perdido a eleição para o governo estadual para jerônimo. “É uma coisa contraditória: se a oposição não fala nada, dizem que não existe oposição, se a oposição fala, como tenho feito, diz que ‘não desceu do palanque’”, reclamou. 

 

Para o ex-mandatário soteropolitano, “é importante para a democracia que exista o contraditório”. 

 

AUMENTO DO ICMS

ACM Neto também comentou o aumento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia. “Fiz até uma crítica, é o segundo aumento de ICMS que o governo promove em menos de um ano de governo. O lamentável é que de um lado ele está aumentando imposto, tá tirando dinheiro do bolso do contribuinte, e do outro ele não corresponde, por que os resultados não melhoram. Bahia em primeiro lugar do país em número de homicídios, Bahia em último lugar no Ideb [índice de Educação Básica]...”, enumerou.

 

Na votação, aqueles que apoiam o atual governador relembraram o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), na gestão ACM Neto. “Não vamos comparar como estava Salvador em 2013 para como está a Bahia agora. Na época estávamos fazendo ‘justiça fiscal’”, se defendeu.

 

O entrevistado disse ainda que o aumento “foi aprovado de forma relâmpago” e que “o dinheiro ta sendo mal empregado, sacrificando o bolso do trabalhador e gastando mal”.

 

“A gente paga muito imposto e agora vai pagar mais ainda”, cravou.