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Região Metropolitana de Salvador registra deflação no IPCA e no INPC em novembro

Por Redação

Região Metropolitana de Salvador registra deflação no IPCA e no INPC em novembro
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

As cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS), registraram -0,17% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE. Foi a primeira e maior queda média de preços, para um mês de novembro, na RMS, em cinco anos, quando o índice havia ficado em -0,31%.

 

A  deflação registrada em novembro na Região Metropolitana de Salvador foi resultado de quedas médias dos preços disseminadas por 6 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. Os recuos mais intensos vieram dos artigos de residência (-0,99%) e da comunicação (-0,67%), mas, como estes são grupos de despesas que têm menos peso nos orçamentos das famílias, tiveram impactos menores no índice geral.

 

Por sua vez, as quedas que mais puxaram o IPCA da RM Salvador para baixo, em novembro, foram as verificadas em transportes (-0,41%) e saúde e cuidados pessoais (-0,36%). No primeiro caso, os combustíveis (-3,57%) tiveram a influência mais significativa, sobretudo a gasolina (-3,60%), item que, individualmente, mais contribuiu para a queda média do custo de vida, no mês, na RMS. O diesel (-5,00%) e o etanol (-1,68%) também recuaram, e foi importante, ainda, a retração verificada no preço dos consertos de automóveis (-0,95%).

 

Mesmo com essas quedas relevantes, o grupo transporte também teve os aumentos que mais contribuíram para segurar a deflação e puxar o IPCA da RMS para cima, em novembro: passagens aéreas (13,23%, o 2o maior aumento entre todos os produtos e serviços que compõem o IPCA) e ônibus urbanos (3,52%).

 

Entre as despesas do grupo saúde e cuidados pessoais, o perfume (-3,57%) teve a deflação mais relevante, seguido pelos produtos para cabelo (-4,51%). Por outro lado, os planos de saúde (0,78%) seguiram em alta e foram uma das principais pressões inflacionárias do mês. 

 

Voltando a apresentar deflação (-0,12%), os alimentos também ajudaram a segurar o IPCA de novembro na RM Salvador, sobretudo por conta das quedas no tomate (-16,58%, o maior recuo de preços entre todos os produtos e serviços que formam o índice), do leite longa vida (-4,27%) e da cenoura (-14,73%), entre outros. Mas alguns itens importantes no dia a dia, como a cebola (21,31%, maior aumento no mês), as carnes em geral (1,12%) e o arroz (3,77%) tiveram altas relevantes.

 

Dentre os três grupos com aumentos no IPCA de novembro, na RM Salvador, o mais importante foi o das despesas pessoais (0,53%) puxado, sobretudo, pela hospedagem (4,13%). Em seguida veio habitação (0,03%), onde o gás de botijão (1,48%) exerceu a principal pressão de alta, em novembro.