“Grande problema na cidade”, diz Seman sobre furto de cabos e vandalismo em Salvador

O aumento nos casos de furtos e roubos de cabos em postes de Salvador tem gerado grandes danos e problemas, segundo o secretário de manutenção municipal, Lázaro Jezler. No último dia 29, um homem ficou preso em um em cabos de alta tensão da rede elétrica no bairro do Candeal, quando tentava furtar fios de cobre. Um outro caso aconteceu na última terça-feira (2), na Avenida Pinto de Aguiar. 

 

O caso aconteceu em meio ao registro da Diretoria de Serviços de Iluminação Pública (DSIP) que apontou o aumento de 24% no número de furtos de fiações da rede de iluminação pública em 2023. O número atingiu a marca de 265 casos ante as 213 ocorrências registradas nos três primeiros meses de 2022 (relembre aqui).

 

As ocorrências no município causaram lentidão em linhas de metrô e deixaram semáforos sem funcionar. O problema fez com que o Governo do Estado contratasse uma empresa por R$ 3,5 milhões para evitar furtos de cabos de novo trecho do metrô. 

 

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Em entrevista ao Bahia Notícias, nesta quinta-feira (4), o secretário comentou sobre esses e outros impactos trazidos por essas ações criminosas. 

 

“De fato, hoje, a gente tem um grande problema na cidade, mas eu entendo que não é só um problema local, mas também um problema nacional. A alta da insegurança, a alta do vandalismo, de fato, isso é um problema que prejudica muito a cidade no seu dia a dia, pois o furto de cabo não só impacta na iluminação pública, mas também em equipamentos públicos. Então é um problema que a gente vem convivendo cada vez mais [...]”, afirmou. 

 

O titular da Seman pontuou também que a pasta enfrenta grandes problemas em decorrência dos atos de vandalismo e furto de objetos públicos. 

 

“A gente sabe que o impacto é grande na cidade, nos seus espaços públicos. Não sei quantificar para vocês, quanto é, pois quem cuida disso é o pessoal de ordem pública, de iluminação pública. O que sabemos é que o prejuízo é grande. No caso da parte da gente de manutenção, temos um problema com vandalismo, um custo alto também de pintura das áreas, dos espaços públicos, de recomposição de púlpito que às vezes são quebrados e placas de inox que são removidas. Hoje a gente tem até tampas de bueiro que são roubadas, vandalizadas ou furtadas. Esse é um problema grave e que traz prejuízo a nossa cidade e ao nosso cidadão, já que prejudica a utilização do espaço público”, relatou.