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Afroturismo: Para Freixo, Bahia é estratégica para atrair turistas dos EUA, mas precisa "conectar com a questão aérea"

Por Mauricio Leiro / Rebeca Menezes

Afroturismo: Para Freixo, Bahia é estratégica para atrair turistas dos EUA, mas precisa "conectar com a questão aérea"

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, aposta na Bahia como um destino-chave na atração de um mercado importante para o turismo: os EUA. Eles representam o segundo país na liderança de chegada de voos e hospedagens em território brasileiro, e um ponto importante tem atraído olhares para os baianos.

 

"Os Estados Unidos têm o segundo maior mercado de turismo internacional, só perdem pra Argentina, e há um interesse muito grande, segundo o estudo de dados que nós fizemos, do afroturismo nos Estados Unidos", explicou Freixo, alertando, contudo, para um ponto essencial nesta estratégia: "Já é um mercado que pode se abrir e é importante conectar com a questão aérea". 

 

Presente na Lavagem do Bonfim nesta quinta-feira (11), o presidente da Embratur ainda disse que o estado possui o perfil ideal para a divulgação do Brasil no exterior. "Quando a gente fala é que o Brasil não é só sol e praia, o Brasil é cultura, gastronomia, religiosidade... A Bahia tem tudo que eu tô dizendo. Então se tem um lugar que exemplifique que eu tô falando do Brasil é a Bahia. Por isso que é tão estratégico pra gente", detalhou.

 

ELEIÇÕES NO RIO 
Durante a entrevista, Marcelo Freixo, que já disputou a prefeitura do Rio de Janeiro, disse ainda que não tem interesse em participar do pleito em 2024: "O meu nome está disponível para o presidente Lula, o que ele determinar eu faço. Mas eu eu quero continuar na Embratur até 2026, consolidar esse trabalho, e em 2026 eu volto".

 

Ainda assim, ele crê que é importante ter um trabalho de unificação na capital fluminense para "derrotar o bolsonarismo, isso é a coisa mais importante para a Democracia e para a vida".

 

"Nós temos que ter consciência de que nós ganhamos uma eleição com muita dificuldade, ganhamos por causa da presença do presidente Lula, e o Rio de Janeiro é um lugar muito central pra essa experiência política tão nefasta que a gente teve de uma extrema direita, antidemocrática e violenta. Eu acho que o Rio de Janeiro tem que ter responsabilidade. Acho que tem que ter uma grande aliança do campo democrático para ir derrotando a cada eleição, a cada momento, essa experiência fascista que nasceu no Brasil. E o Rio, infelizmente, foi um lugar de muita força política para esse grupo. Então o meu desejo em 2024 é derrotar o extremismo, é derrotar a extrema direita, e ter responsabilidade de uma aliança com muito diálogo".