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Para Felipe Freitas, as respostas para o “ódio social às ideias de democracia e inclusão” estão na própria história do Brasil

Por Carine Andrade

Para Felipe Freitas, as respostas para o “ódio social às ideias de democracia e inclusão” estão na própria história do Brasil
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Em entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (15), o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, falou sobre os desafios em se fazer uma política voltada para defesa dos direitos humanos e das minorias no Brasil, sobretudo, após o lapso enfrentado pelo setor no período de 2019 a 2022, na gestão do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. 

 

De acordo com Freitas, a retomada dos debates em organizações internacionais, a exemplo da UNESCO, ONU e Unicef, se dá forma lenta, porém propositiva, uma vez que os ativistas dos direitos humanos foram estigmatizados como “defensores de bandidos” e não como defensores de uma pauta que é mais ampla e fundamentalmente necessária. Ele ainda citou que esse “tratamento” começou já a ser observado a partir do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. 

 

 

Outro ponto destacado pelo secretário é a visão negativa em relação aos direitos humanos no Brasil, mesmo diante da presença de entidades emblemáticas e atuantes. Segundo Freitas, as respostas podem ser encontradas na própria história do Brasil, que é marcada por muito autoritarismo. “A história do Brasil é marcada mais por ditaduras do que por democracia. E ela é marcada por fenômenos históricos longos como a escravização, por exemplo, que ocupa uma parcela grande da história do país e que fazem com que a gente tenha um ódio social às ideias de democracia e inclusão”, destacou.

 

Confira o trecho da entrevista: