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"My Phantom Toy": Fotógrafo baiano perde acesso a perfil com mais de 60 mil seguidores

Por Victor Hernandes

"My Phantom Toy": Fotógrafo baiano perde acesso a perfil com mais de 60 mil seguidores
Perfil no tiktok segue ativo | Foto: Reprodução/ TikTok

O fotógrafo e administrador de empresas, Carlos Santiago, relatou nas redes sociais, que perdeu acesso ao perfil no Instagram “My Phantom Toy”, no último sábado (27). A rede social de Carlos, com mais de 60 mil seguidores, trazia imagens de locais históricos de Salvador, que foram abandonados. Os registros que foram feitos através de drones, mostravam detalhes que ainda não tinham sido visualizados anteriormente. 

 

Segundo o fotógrafo, sua página no instagram foi retirada do ar no último sábado. Ele contou que seus registros estavam criando uma grande repercussão na cidade. 

 

“A gente tinha uma página de fotografia com conteúdo 100% autoral e fizemos uma espécie de varredura do nosso cotidiano, das coisas que a gente acha que não está funcionando 100%. Fazemos isso não direcionando a prefeitura, governo ou a empresa A ou B. A gente simplesmente identifica aquilo que alguma matéria de jornal já publicou, mas que não tinha muita imagem para que o público pudesse entender melhor aquilo e transformamos aquilo num vídeo. Temos feito isso há bastante tempo, tem tido uma repercussão grande”, disse. 

 

O fotógrafo informou que o aplicativo indicou uma suposta violação das políticas de diretrizes da Meta, empresa responsável pelo Instagram. Porém ele acredita não ter violado as regras e que a suspensão aconteceu por conta de seu conteúdo revelar chamar atenção de muitas pessoas na cidade. 

 

“Eu acho que tem incomodado, alguém, algumas pessoas aí que não estão muito contentes com o que viram. E aí o que fizeram foi uma força tarefa para tirar minha página do ar. O aplicativo dizia que eu tinha violado políticas do Instagram. Só que não tem como violar política nenhuma, pois eu não uso conteúdo de terceiro, não falo de religião, não falo de política. Aliás eu nem toco em nome de pessoas, eu faço as publicações, mas não direciono para governador, prefeito e vereador para lá. Inclusive tem muito edil de Salvador que usa meu conteúdo também para apresentações e autorizo em alguns casos. Para apresentações dele aí quando querem né? Pedem eu disse que às vezes eu em alguns casos eu não autorizo que eu acho que a intenção não é não é melhor possível, mas a maioria dos casos é liberado para todo mundo”, explicou. 

 

“Eu tenho consciência de que eu não violo nenhuma política de desrespeito a pessoas, raça e sexo. Sabemos que quando a gente mexe com assuntos que indiretamente envolve política as pessoas se sentem incomodadas. Este ano é ano de eleição e a temperatura já está alta por causa das eleições. As minhas postagens tinham uma média de visualização de 600 mil pessoas”, relembrou. 

 

Carlos explicou também que entrou em contato com a rede social, mas não obteve retorno. Já um especialista apontou que o caso da suspensão do “My Phantom Toy” aconteceu por conta de denúncias em grande quantidade. 

 

“Eu entrei em contato com um especialista, com um advogado de São Paulo e ele me disse que o que estava acontecendo eram duas coisas. Uma era denúncia, um nível elevado de denúncia, ou seja, muita gente denunciando a página no Instagram por motivo qualquer. E aí quando você faz isso com uma pessoa, duas pessoas esse peso não é significativo para que a Meta tome alguma atitude. Mas se você mas se você tem uma força tarefa, uma quantidade grande de pessoas essa página o algoritmo automaticamente bloqueia”, contou. 

 

Agora, o fotógrafo está com uma nova página, onde pretende publicar seus conteúdos, a @ myphantomtoy_drone_art , onde publicou neste domingo (28), um vídeo informando sobre a nova criação.