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Jerônimo quer resolução de pendências ainda em fevereiro para definir futuro do Centro de Convenções da Bahia

Por Anderson Ramos / Gabriel Lopes

Jerônimo quer resolução de pendências ainda em fevereiro para definir futuro do Centro de Convenções da Bahia
Foto: Anderson Ramos / Bahia Notícias

O abandono do Centro de Convenções da Bahia, localizado em Salvador, voltou a ser pauta nas últimas semanas. Em meio a denúncias de moradores da região do Costa Azul sobre invasões e roubo de materiais no local, o equipamento segue sem um destino definido por parte do governo da Bahia. Apesar disso, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem a expectativa de que o mês de fevereiro seja marcado pela celeridade e resolutividade do caso.

 

"Já tem uma lei de venda do terreno. Nós na última semana conseguimos destravar na Justiça, espero que essa semana agora seja definitiva para que a gente possa resolver as pendências jurídicas que existiam, para que a gente possa apontar uma solução do ambiente que ali está e apontando também para seu destino final. Eu espero que ainda em fevereiro a gente resolva as pendências. Realmente, incomoda a todo mundo, não só quem mora na região", disse ao ser questionado pelo Bahia Notícias durante entrevista coletiva.

 

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Em novembro do ano passado, o BN publicou que o espaço, marcado pela execução de grandes eventos no passado, pode ser demolido em breve pela gestão estadual, tendo a área disponibilizada para a venda. A gestão estadual já teria analisado de forma positiva para a demolição, aguardando apenas o aval da procuradoria geral do estado.

 

Ainda no mês de outubro, a procuradora-geral do estado, Bárbara Camardelli, indicou ao Bahia Notícias que os procedimentos para retirar as penhoras do imóvel estavam em processo de finalização.

 

Agora, durante a agenda de Jerônimo em Salvador nesta segunda-feira, Camardelli citou o projeto de demolição e informou que a PGE já conseguiu a liberação das penhoras. De acordo com a procuradora, o próximo passo é definir o que será feito com a área.

 

"Principalmente a partir dessa perspectiva da área, é que se vai deliberar ou não pela demolição do prédio, que agora ainda acaba se tornando mais relevante diante das invasões que aconteceram. Algumas situações de governo você não consegue estabelecer prazo, você estabelece prioridades, e isso se tornou uma prioridade", disse.

 

Com área total de 60 mil m², o Centro teria o metro quadrado avaliado em torno de R$ 2.500 a R$ 2.800 - podendo atingir o valor da venda entre R$ 150 milhões a R$ 168 milhões.

 

Nos últimos anos, o local foi avaliado em mais de R$ 300 milhões, e foi alvo de uma tentativa de ser levado a leilão, sendo aprovado pelos deputados estaduais na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), sem sucesso, pelo ex-governador da Bahia, Rui Costa.

 

O Ministério Público da Bahia já sinalizou que Governo anunciou a venda por R$ 150 milhões, mas não apresentou um planejamento detalhado para esclarecer a proposta de venda e uso posterior do equipamento. Anteriormente, a gestão Rui chegou a buscar a demolição do espaço.