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Grande Salvador tem aumento de quase 50% de mortes violentas em janeiro

Por Redação

Grande Salvador tem aumento de quase 50% de mortes violentas em janeiro
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Salvador e os municípios da região metropolitana registram aumento de 47% de mortes violentas em janeiro de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023. 


De acordo com levantamento do Instituto Fogo Cruzado mostram, no primeiro mês do ano, 116 pessoas foram mortas por armas de fogo na Grande Salvador. O número de mortos em Salvador e região metropolitana é 103,5% maior que o registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro, que concentrou 57 mortes por arma de fogo no mesmo período.


As 116 mortes registradas foram resultado dos 168 tiroteios mapeados ao longo do mês, que também deixaram outras 36 pessoas feridas. Do total de tiroteios, 67 ocorreram em ações policiais que culminaram na morte de 38 pessoas e deixaram outras 11 feridas, 13 em meio a disputas, com sete pessoas mortas e duas feridas e 13 em meio a perseguições, que vitimaram oito pessoas: cinco morreram e três ficaram feridas. 


“Os números desse começo de ano não deixam dúvidas sobre o impacto de uma política de segurança pública fracassada, que não prioriza a vida da população. Tivemos um aumento de 47% no número de mortes. Não há como o cidadão comum, que sai cedo para trabalhar todo dia, se sentir seguro. Ele sabe que pode ficar no meio de um tiroteio a qualquer momento por estar "no lugar errado, na hora errada". Assim como em 2023 pudemos ver que a letalidade policial na Bahia por algumas vezes superou os índices do Rio de Janeiro, neste começo de ano não tem sido diferente. O que podemos esperar para este ano que mal começou?”, opina Cecília Olliveira, diretora executiva do Instituto Fogo Cruzado. 


REDUÇÃO NA BAHIA

A Bahia contabilizou uma queda de 18% no índice de mortes violentas (homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão corporal seguida de morte) em janeiro de 2024, na comparação com o primeiro mês do ano anterior.

 
Os números foram apresentados na manhã de terça-feira (5), pelo secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, pelo subsecretário da SSP, Marcel de Oliveira, pelo comandante-geral da PM, coronel Paulo Coutinho, pela delegada-geral da PC, Heloísa Brito, pela diretora-geral do DPT, perita criminal Ana Cecília Bandeira, e pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Adson Marchesini, durante coletiva no Centro de Operações e Inteligência (COI).

 
De acordo com a SSP, em 2024 foram registrados 368 casos, contra 451 ocorrências em janeiro de 2023. De 1° a 31 de janeiro foi computada uma redução de 50% no número de feminicídios. Em 2024 foram registrados quatro casos e, no primeiro mês do ano anterior, aconteceram oito.


“Fechamos o ano de 2023 com redução de 6% e o trabalho segue firme, com muito foco e integração. Continuaremos investindo em efetivo, capacitação e equipamentos", destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.