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Ipac abre processo para tornar Mudança do Garcia patrimônio cultural da Bahia

Por Redação

Ipac abre processo para tornar Mudança do Garcia patrimônio cultural da Bahia
Foto: Alfredo Filho / Secom-PMS

O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) publicou, na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (9), uma notificação pública que visa a patrimonialização da Mudança do Garcia. 


O Ipac concedeu um Registro Especial provisório ao grupo. A decisão de tornar o tradicional bloco em patrimônio cultural do estado de forma definitiva depende do aval do governador Jerônimo Rodrigues. 


Os técnicos do Ipac vão dar continuidade ao processo de patrimonialização com visitas técnicas, registros fotográficos, entrevistas com a comunidade e demais envolvidos, dentre outras atividades, para elaborar o dossiê com os estudos.


Conhecida pela irreverência e críticas sociais, a Mudança do Garcia sai sempre na segunda-feira de Carnaval, no circuito Osmar, no Campo Grande, e está prestes a completar 100 anos. 


O bloco surgiu em 1926, com o nome Arranca-Tocos, criado por ex-policiais. Depois, passou a ser chamado Faxina do Garcia e, mais tarde, já na década de 1950, ganhou seu nome definitivo. 


A versão mais popular do surgimento do bloco diz que uma prostituta decidiu se mudar do bairro em uma segunda-feira de carnaval, depois de ter sido expulsa pela elite da sociedade da época. A partir disso, na segunda-feira de todos os carnavais, moradores do bairro fazem o movimento, lembrando a mudança da mulher.


ILÊ AIYÊ

Recentemente o governador Jerônimo Rodrigues autorizou o processo de patrimonialização do Bloco Ilê Aiyê como bem cultural imaterial do estado da Bahia. O ato aconteceu durante a 43ª Noite da Beleza Negra, no dia 13 de janeiro deste ano. O evento deu início às celebrações oficiais de 50 anos do bloco afro na Bahia.