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Futuro do padre alvo da PF na Igreja depende de conclusão de inquérito; religioso estaria ligado a núcleo golpista

Por Redação

Futuro do padre alvo da PF na Igreja depende de conclusão de inquérito; religioso estaria ligado a núcleo golpista
Foto: Reprodução / Facebook

A permanência do padre José Eduardo de Oliveira e Silva na função religiosa dependerá do andamento da investigação policial. A Igreja Católica informou que aguardará a conclusão do inquérito, que acusa o padre de participar de suposta tentativa de golpe de Estado.

 

José Eduardo é pároco na igreja São Domingos, em Osasco, na Grande São Paulo, e foi alvo de busca e apreensão no local – onde reside – na tarde de quinta-feira (8). A Polícia Federal (PF) apreendeu o computador, o celular e o passaporte do padre. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. 

 

Em nota, a Diocese de Osasco disse ter recebido a notícia sobre a investigação “por meio das mídias sociais”. “Esclarecemos que, por não possuirmos nenhuma informação oficial das autoridades competentes, aguardaremos a conclusão do caso. A Diocese se colocará sempre ao lado da justiça, colaborando com as autoridades na elucidação do caso”, diz o texto.

 

Horas após a operação, em transmissão ao vivo no YouTube, o religioso disse que não entregou a senha de seus equipamentos à PF porque está “resguardado” pelo sigilo sacerdotal.

 

Sem desmentir ter participado do encontro, o padre afirmou que é procurado por “muitas pessoas” para aconselhamento espiritual.

 

No início da noite de quinta, horas após ter sido alvo de busca e apreensão da PF e pouco antes de iniciar sua transmissão no YouTube, o padre deletou as fotos com Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e outros bolsonaristas de suas redes sociais. José Eduardo está proibido de manter contato com os demais investigados e de deixar o país.

 

A INVESTIGAÇÃO

O padre é acusado de integrar o “núcleo jurídico” do grupo que supostamente articulava uma forma de manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. José Eduardo nega ter colaborado com a suposta tentativa de golpe.

 

Segundo a PF, ele esteve em uma reunião no Palácio do Planalto, em novembro de 2022, para discutir o tema com o ex-presidente. Também estava presente Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro preso na tarde de ontem, a quem José Eduardo chama de “grande amigo”.