Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Entretenimento

Notícia

Nara Couto fala sobre projeto ao lado de Majur e Hiran: "O que nos une é essa africanidade baiana"

Por Eduarda Pinto / Hugo Araújo

Nara Couto fala sobre projeto ao lado de Majur e Hiran: "O que nos une é essa africanidade baiana"
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Fazendo parte do Projeto 03 Artistas, ao lado de Majur e Hiran, a cantora e compositora Nara Couto falou com o Bahia Notícias antes da sua apresentação no Largo do Pelourinho, nesta terça-feira (13).

 

Primeiramente, Nara começou comentando sobre a sua influência na musicalidade da Bahia.

 

"Eu acredito que eu provavelmente tenho um cantinho na musicalidade da Bahia em um lugar que reverencie os mais velhos, que fale sobre a africanidade, que fale sobre religiosidade. Então, eu acho que é um pouco diferente de Majur e Hiran. Nós somos amigos, a gente compõe, eu gravei algumas músicas do Hiran, mas nós temos segmentos musicais diferentes. O que nos une hoje, nesse projeto e na vida, além da nossa irmandade, é a generosidade que a gente conduz a carreira do outro, é a religiosidade, é essa africanidade baiana, essa diáspora que nos une de uma forma única".

 

Depois, a artista falou sobre o sentimento de estar se apresentando no Pelourinho, no Carnaval que homenageia os blocos afros, especialmente o Ilê Aiyê, que completa 50 anos.

 

"Eu sou do Curuzu. Então, falando dos blocos afro, falando do Ilê Aiyê, que é o primeiro bloco afro do Brasil, para mim é de grande prazer ver todas essas homenagens. Sou uma pessoa que cresceu vendo e ouvindo, sou muito fã de todos os blocos afros, tenho uma relação de afetividade, de trabalho com todos eles, então fico animada e orgulhosa".

 

Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

 

Por fim, Nara Couto falou sobre os seus projetos para 2024.

 

"Esse ano eu estou lançando um álbum que foi produzido e dirigido por Letieres Leite, que nos deixou, para mim, há pouco tempo. Eu demorei um tempo para mexer nesse álbum porque além dele ser o meu mentor, era um amigo, era um incentivador diário da minha arte e acreditava muito no meu trabalho. Então, esse ano eu vou lançar um trabalho que foi dirigido por ele e junto com isso também um álbum visual, que fala sobre ancestralidade, africanidade, Bahia, o Recôncavo, os mais velhos, honrar as pessoas que vieram antes, evidenciar sempre esse lugar que para mim é muito importante e muito caro. Todo meu trabalho ele perpassa por isso. Eu não faço nenhum projeto que eu não, em algum momento, esteja homenageando ou reverenciando alguém que veio antes de mim".