Pré-candidato em Camaçari, Caetano deixa data de saída da Serin em aberto: "Quem vai dizer é o governador"

Com prazo de desincompatibilização de cargos públicos ocorrendo dia seis de abril, o ainda secretário de relações institucionais do governo Luiz Caetano (PT) não confirmou a data para deixar a pasta e disputar a prefeitura de Camaçari.  Em encontro realizado em Camaçari, Caetano respondeu questionamentos em entrevista coletiva, nesta terça-feira (27). 

 

Com data para o lançamento da pré-candidatura, Caetano deixou nas mãos do governador Jerônimo Rodrigues (PT) a data para saída.  "Sou uma pessoa muito determinada. Quando fui convidado para ser secretário, eu foquei. Até hoje, estou próximo e tenho trabalhado sempre, até às dez da noite. Antes com Rui, agora Jeronimo. Tem sido uma correria. Eu deixo um saldo. Quem vai dizer é o governador, não está decidido" disse. 

 

Caetano indicou que já dialogou com o governador sobre o tema, porém sem definições. "Até conversamos sobre isso. Ele estava dizendo, que estava chegando a hora. Já conversamos um pouco sobre isso, se vai ser dia 31, até dia 4 ou 5. Faltam 40 dias para que possamos nos dedicar totalmente a Camaçari. Vou estar 24h dedicados a Camaçari", completou. 

 

O lançamento da pré-candidatura contará com as presenças do governador Jerônimo Rodrigues, dos senadores Jaques Wagner e Otto Alencar, além de outras lideranças políticas da Bahia, acontecerá no próximo dia 1º março, no Clube Social.

 

SUBSTITUTO? "ELE É QUEM MANDA" 

Caetano também preferiu não cravar quem deve ficar com o seu posto na Serin. Ao Bahia Notícias, o atual secretário apontou que o governador Jerônimo Rodrigues "é quem manda". Apesar disso, Caetano enalteceu o nome do atual chefe de gabinete do governador, Adolpho Loyola, nome ventilado para assumir o cargo. 

 

"Todos os eventos do governo do estado, eu e Adolpho temos uma excelente relação política e administrativa. Os dois gabinetes de secretário, onde funciona o COI. Isso facilita a gente estar se encontrando todos os dias, almoçamos juntos. Quando o governador está viajando, viaja ou eu ou ele [Adolpho]. Temos uma relação muito boa. O governador não disse quem irá ficar. Se for Adolpho é uma ótima decisão”, disse.