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Veterinária que mantinha gato sem cabeça e carcaça de coelho em casa é alvo de operação policial

Por Redação

Veterinária que mantinha gato sem cabeça e carcaça de coelho em casa é alvo de operação policial
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Uma médica veterinária do Distrito Federal foi alvo de operação da Polícia Civil (PCDF) por maus-tratos a animais. A profissional é Samara Rodrigues, de 30 anos, moradora de Vicente Pires, região administrativa do Distrito Federal, de acordo com apuração do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

A mulher é investigada por manter 12 animais em ambiente fétido, sem alimento ou água e com fezes espalhadas por todo o local. Segundo a PCDF, na casa de Samara foram resgatados, na última quinta-feira (9), oito cachorros, um coelho, uma ovelha e dois gatos em situação degradante.

 

Além disso, conforme a corporação, na varanda da casa, dentro de uma lata de lixo, havia a carcaça de um coelho em decomposição e com larvas em volta. Os policiais encontraram, ainda, um gato sem cabeça.

 

Procurada pelo Metrópoles, Samara, que há um ano já havia sido autuada também por maus-tratos contra animais, negou ter abandonado os animais e declarou sentir-se perseguida por moradores do condomínio onde mora.

 

“Os animais não foram abandonados, porque eu estava na casa à noite. No dia anterior eu tinha lavado a casa, colocado comida, olhado todos os animais. Tinha uma pessoa responsável para estar todos os dias na casa, tá? Essa pessoa tinha entrado na casa pela manhã, comprado e colocado comida pros animais” disse. “Meus animais são super bem cuidados”, acrescentou.

 

Sobre o coelho, a veterinária disse que o encontrou já morto fora da gaiola. “Eu não sei o que que aconteceu com esse coelho. Eu saí de casa aos prantos, porque era uma coelha afetiva minha. E aí, depois que eu limpei tudo, eu coloquei ela no balde porque era o lixo que estava dentro de casa, e saí de casa para rezar. Porque eu estava em luto.”

 

Ela afirmou, ainda, que é vítima de perseguição. “Há cinco anos, os moradores do prédio que fica atrás da minha casa infernizam minha vida, não me deixam dormir em paz. Me perseguem, hackeiam, me filmam. Então, eu tenho muitas provas de que essa parte da Polícia Civil ter arrombado a minha casa é perseguição sem provas.”